Segundo o major Sebastião Carlos, o Corpo de Bombeiros conta com 12 ambulâncias para o resgate de feridos na capital e região metropolitana. Como ocorre com os veículos do Samu, parte da frota da corporação também fica comprometida quando, por falta de leitos, os prontos-socorros e unidades de pronto atendimento “confiscam” as macas destinadas ao transporte de pacientes. “É um problema recorrente, que acontece justamente pela elevada demanda do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma o major Sebastião.
Atraso
De acordo com o oficial, o problema é registrado com mais frequência de quinta-feira a domingo, no fim da tarde e à noite. Todos os casos são repassados às coordenadorias das respectivas unidades médicas.
“A orientação dada aos militares da corporação é pelo constante diálogo. Para tentar agilizar o processo, buscamos informar ao corpo clínico responsável pelo primeiro atendimento o quadro de saúde dos socorridos”, completa o major Sebastião Carlos.
O objetivo é tentar o remanejamento ou a reclassificação do paciente. Desta maneira, os casos de maior gravidade passam a ser tratados como prioritários.
Como o Hoje em Dia informou na edição de ontem, a retenção das macas, nas unidades públicas de saúde, compromete 23% da reduzida frota do Samu. Servidores que trabalham no resgate afirmam que, em média, um veículo chega a ficar 12 horas esperando a devolução do equipamento. Por hora, uma ambulância inoperante deixa de socorrer até dez pessoas.
FONTE: HOJE EM DIA
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