Três pessoas foram presas, entre elas uma senhora de origem portuguesa de 69 anos
Um caminhão com 80 Kg de maconha vindo da fronteira do Paraguai com destino a Belo Horizonte foi interceptado pela Polícia Civil de Minas Gerais, na noite do último domingo, no Anel Rodoviário, na altura do bairro Santa Cruz, na região Nordeste da capital. Três pessoas foram presas, entre elas uma senhora de origem portuguesa de 69 anos conhecida pela corporação como “Vovó da Erva”.
A droga estava dividida em 113 tabletes e foi encontrada escondida em um carregamento de farinha de mandioca.
A prisão dos suspeitos e apreensão do veículo com placa de Iporá, no Paraná, aconteceram após os investigadores da Delegacia Especializada de Investigação a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DEIFRVA) receberem uma denúncia.
“Domingo recebemos a informação de que um carregamento de drogas viria em um caminhão clonado vindo do Mato Grosso. Nós montamos a operação e conseguimos interceptar a carga. A droga estava escondida dentro dos sacos de farinha lacrados, o que até dificultou o trabalho dos investigadores”, explicou o delegado Luciano Guimarães que há dois meses investiga o uso de veículos clonados em diversos tipos de crime. Segundo ele, a droga seria comercializada na região do Barreiro.
Além do caminhão, um Siena preto também foi apreendido. O carro fazia a escolta da mercadoria. Dentro dele estavam a idosa Maria de Lourdes dos Santos Frederico, que já tem passagens pela polícia por tráfico de drogas, e Josinaldo Nobre Escaer, de 45 anos, foragido do sistema prisional por roubo a banco. O motorista do caminhão é Adilson Perez dos Santos, de 33, que não tem antecedentes criminais.
“Eles negaram que tinham conhecimento da droga escondida. A versão dessa senhora não convenceu a polícia”, declarou o delegado.
Os suspeitos não foram apresentados à imprensa pois, segundo a corporação, eles estavam em audiência de custódia no Fórum.
A suspeita está detida no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul e os dois homens no Ceresp Gameleira.
Os veículos apreendidos não são clonados e estavam legais.
FONTE: O TEMPO
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