5 de fevereiro de 2010

General baseou frase sobre gays no Código Militar

O general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, indicado a uma cadeira no Superior Tribunal Militar, virou alvo de polêmicas na imprensa. Isso porque declarou: “O indivíduo (homossexual) não consegue comandar. Não é que o indivíduo seja criminoso, e sim o tipo de atividade. Se ele é assim, talvez haja outro ramo de atividade que ele possa desempenhar”. Ele se referiu a homossexual como presença indesejável nos quartéis. E afirmou, ainda, que a tropa se recusaria a obedecer ordens de um homossexual. Todas as declarações foram feitas durante a sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
No entanto, o que o general disse nada mais é do que uma referência ao artigo 235, do Código Penal Militar. “Praticar, ou permitir o militar que com êle se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar”, diz o dispositivo. Em caso de descumprimento do artigo, a pena é de seis meses a um ano de detenção.
Cerqueira Filho deu o exemplo da Guerra do Vietnã. Ele afirmou que os militares homossexuais não teriam condições de comandar tropas. O militar deixou claro não ter qualquer objeção à opção sexual de um indivíduo. “Entretanto, a vida militar se reveste de determinadas características”, disse.
No mesmo evento, o almirante Álvaro Luiz Pinto afirmou tolerar a companhia de gays, contanto que eles se comportem com a dignidade que um militar deve ter. O oficial confirmou a presença de gays nos quartéis, mas disse que eles só devem ser aceitos se omitirem sua opção sexual.
Em resposta às declarações, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, manifestou seu desapontamento. “É lamentável que este tipo de discriminação ainda continue existindo nos dias de hoje nas Forças Armadas brasileiras”. Ele afirmou que a carreira militar exige disciplina, treinamento e defesa do país, independentemente da opção sexual.
Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama quer mudar a lei que trata do ingresso de homossexuais no Exército. Na prática, a lei não impede que homossexuais integrem as tropas. No entanto, eles não podem revelar sua opção sexual. A última tentativa de mudança desta lei aconteceu em 1993, no primeiro mandato do ex-presidente Bill Clinton. Com informações dos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e revista Época.


Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

10 comentários:

Anônimo disse...

DEUS CRIOU O HOMEM E A MULHER!!!O TERCEIRO SEXO E ABERRAÇÃO CRIADO PELO DIABO!!!

Anônimo disse...

não vejo nenhuma diferença,a não ser a opção sexual,que não diminue em nada o ser humano.é triste ver pessoas como ese gel.expor seu pon to de vista como se tivesse toda ra
zão do mundo.é por esse e outros mo
tivos que sou a favor das forças públicas estaduais "PM" DEIXAREM DE SER MILITARES.XÔ MENTE ARCAICA.

Anônimo disse...

Muito bom General.
Militar ou é macho ou não é.
Se não é macho é fêmea (de verdade).
Meio termo não tem lugar em nosso meio, em outros locais sim, aqui não e não venha dizer que é preconceito, é minha opinião pessoal e pronto.
Respeitem-na.

Anônimo disse...

Já pensou seu motorista de VP, à noite, 4º/1º turno, errar de alavanca do câmbio!!!!Sai fora!!! Brincadeiras à parte, não sou contra o homossexual na PM ou EB, sou contra àquelas bichas escandalosas!!!Se a pessoa tem um comportamento discreto e não afeminado, não vejo problemas, o pior é se você for abordar alguém e o mala virar para seu companheiro e dizer "ô PM, você é ...... e fica aqui me dando buscas" , igual já aconteceu em minha Unidade. Para pensarmos e refletirmos!!

Ana disse...

Esse coronel deveria ser preso pelo cometário homofóbico proferido.
Assim como deveriam ser penalizados os militares que não seguem a ordem de um superior, seja ele homem, mulher, homo ou heterossexual.
O desejo sexual do militar não implica em diminuição ou aumento de sua capacidade de exercer essa ou aquela atividade.
De certo o mesmo coronel pensa da mesma forma sobre o ingresso de mulheres na serviço militar. Mas ele nao falaria isso. Pq preconveito contra mulher ou contra negros, ja nao pega bem. Já a homofobia é socialmente aceitavel. Ainda.
Agora, dizer que pode ser homossexual mas tem q ter conduta compativel... o mesmo se aplica aos heterossexuais, ou nao?

Tomara que algo seja feito contra esse boçal.
E para os comentários homofobicos: cuidado, preconceito é crime!

Anônimo disse...

Homofobia ou não, todos tiram proveito da questão. Esse presidente da OAB é um deles. O que ele faz e fez pelo Brasil. Nada, absolutamente nada. É só um representante de uma classe profissional, que aliás nunca ouvi dizer que foi presidida por um homossexual. Que tal Srs. "adevogados", elegerem o primeiro presidente da Ordem, gay, de preferência travesti. Participando de solenidades e audiências vestido à caráter.
Tenha dó Sr. Presidente da OAB. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Ana disse...

Vou transcrever aqui o email q mandei para o nobre senador Suplicy e em seguida a resposta que recebi:
.
Excelentíssimo Senador Eduardo Suplicy,
fiquei estarrecida com o comportamento do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho indicado à Justiça Militar, na Comissão de Constituição e Justiça. Espero que esse militar nao seja aceito na
vaga de ministro do Superior Tribunal Militar.
Escrevo ao senhor porque acompanho seu trabalho na Casa há muitos anos e sei que não concorda com a postura desse general.
Não sou de nenhum movimento, não sou homossexual, mas como cidadã
estou indignada. Para mim o general deveria ser indiciado pelo crime de preconceito (por isso precisamos da lei que criminaliza a homofobia).
Espero que alguma coisa possa ser feita.

Imagino que esse militar tenha o mesmo pensamento sobre as mulheres
nos serviços militares, mas sabe que não poderia fazer esse
comentário. Então o alvo passa a ser os homossexuais porque o preconceito contra eles é aceito socialmente.

Não pretendo me alongar porque conhecendo suas posturas, sei que seria "chover no molhado".
Certa que algo será feito pelo senhor sobre esse caso, já agradeço.
Atensiosamente,
Ana

Ana disse...

Resposta recebida em pouco mais de 24 horas:
.
Prezada Ana,
Muito respeitosamente, devo lhe dizer que todo senador, ao tomar posse, promete "guardar a Constituição Federal e as leis do país".
A nossa Constituição, em seu artigo 1º, inciso 3º, afirma que o Brasil tem como um de seus fundamentos, a dignidade da pessoa humana, e como um de seus objetivos fundamentais, inscrito no artigo 3º, inciso 4º, "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação". O artigo 5º da Constituição, que trata dos direitos e garantias fundamentais diz que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".
Sendo assim, é minha função precípua combater qualquer forma de discriminação. No caso da última sabatina de oficiais indicados para o STM, considerando que se pode inferir um viés discriminatório nas declarações de ambos os oficiais, entendi que tal postura poderia influir nas decisões futuras que eles teriam que tomar como Ministros do STM.
Desta forma, pedi ao Presidente do Senado que não colocasse na pauta do Plenário as duas mensagens de indicação de autoridade, concedendo aos dois oficiais a oportunidade de explicar melhor suas declarações. Como Ministros do STM, avalio que eles não podem pautar suas posições em flagrante desacordo com o texto constitucional.
Atenciosamente,
Senador Eduardo Matarazzo Suplicy

Anônimo disse...

JÁ PENSOU UMA BICHA COMANDANDO UM DESFILE MILITAR:

"BATALHÃO DE DESFILE AO MEU CUMANDO!!!"

só iria servir de chacota, Deus criou o homem e a mulher o resto é aberração do demo!

TÁ COM PENA LEVA PRA VOCÊ!!!

Anônimo disse...

ESPERO QUE OS COMENTÁRIOS DISCRIMINATÓRIOS AQUI POSTADOS SEJAM DE CIVIS, POIS ME ENVERGONHARIA SE FOSSEM DE POLICIAIS MILITARES!!! NÃO ACREDITO QUE PESSOAS COMO ESTAS QUE COLOCARAM TAIS COMENTÁRIOS SÃO OS MESMOS QUE DESEJAM GANHAR R$ 4.500,00.