O juiz da 4ª Vara da Fazenda Estadual, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, determinou que o Estado de Minas Gerais indenize um policial militar, por dano morais e estéticos, decorrentes das seqüelas de um acidente automobilístico em operação-militar, no valor de R$ 5.800 mil, corrigidos monetariamente.
O autor alegou que no dia 21 de outubro de 2005, durante uma operação policial, o soldado condutor da viatura onde ele encontrava, de forma imprudente, avançou pela contramão direcional na Rua Padre Pedro Evangelista, Belo Horizonte, acabando por abalroar um caminhão que por aquela via trafegava. Disse que em conseqüência da colisão, teve várias fraturas, dentre elas no tórax, costela e teve, ainda, a redução da flexão e extensão da falange do quinto dedo da mão direita.
O Estado de Minas Gerais apresentou contestação alegando que o abalroamento não foi causado por qualquer dos seus agentes, devendo ser o acidente identificado como risco inerente às funções do autor.
Segundo o juiz, todos os documentos produzidos pelos órgãos estatais apontam o motorista da viatura, agente estadual que estava no exercício de suas funções, como culpado pelo acidente que vitimou o autor.
Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes concluiu que houve a imprudência do agente estadual que deu causa ao sinistro e a negligência da ré. O magistrado argumentou que a ré permitiu que um servidor contra-indicado para a função de motorista conduzisse uma viatura policial da ROTAM, batalhão que tem por atividade normal a realização de missões de enfrentamento com bandidos, em situação de constante pressão.
Dessa decisão, por ser de 1ª Instância, cabe recurso.
Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom
Fórum Lafayette
2 comentários:
Eu acho que o Estado através de seus comandantes incompetentes deveria pagar uma porcentagem a mais aos motoristas da PM, como já é feito em algumas empresas. O montorista na PM, não recebe um centavo a mais para dirigir viatura, o que realmente é um absurdo.
DE TANTO NÃO PENSAR,
PADECENDO O CORPO VIVE.
[Texto extraído da carta do Cabo Júlio César Gomes dos Santos, por:
Nelci Nunes – O FALADOR.
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/de-tanto-nao-pensar-padecendo
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