Policiais reclamam de escala de trabalho e de suposto ato arbitrário da Polícia Militar
(Foto: Adelaide Nogueira) Wagner Simas esteve na sede do MP
Um grupo de policiais militares foi à sede do Ministério Público Estadual, na manhã desta terça-feira (27), conversar com promotores do Núcleo de Direitos Humanos para pedir providências sobre várias reivindicações. Uma delas é acerca da escala de trabalho da Polícia Militar, considerada por eles como acima da carga horária exigida.De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM, Wagner Simas, os militares lotados em batalhões na capital e no interior estão trabalhando dentro de uma escala acima da capacidade física.
Na reunião - que contou com alguns representantes de entidades da categoria - os militares denunciaram um suposto ato de arbitrariedade cometido pelo comando da PM. Eles disseram que um oficial chegou a ser preso durante quatro dias, na academia, porque faltou a um dia de trabalho, mesmo com a falta justificada. Dias depois, segundo os militares, o próprio comando reconheceu por meio de nota publicada em boletim interno que a pena foi indevida. Como forma de minimizar o problema, o comando teria dado folga dobrada ao policial punido.
Outra denúncia levada aos promotores do MPE foi em relação a algumas determinações dadas a militares que participaram de manifestações públicas, a exemplo do aquartelamento, deflagrado no início do mês. Segundo os oficiais, vários Pm’s sofrem com transferências sem causa aparente, considerada por eles, como uma punição velada.
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu para que as lideranças formalizassem as denúncias para, então, procurar o comando geral da Polícia Militar para discutir os problemas. Os militares disseram que o documento deve ser entregue no próximo mês.
A reportagem da Gazetaweb entrou em contato com a assessoria da PM, mas não conseguiu resposta.
2 comentários:
Aqui em minas a corregedoria dos praças estao sufocando os militares, principalmente em BH, se criaram a corregedoria porque colocam um 2 tenente, acho que deveriam colocar alguem do ministerio publico para rodar nas viaturas da corregedoria,porque assim fiscalizariam ate mesmos os oficias que estao isentos desta viatura da corregedoria. DIGO, OS OFICIAIS DA PM ESTAO ISENTOS DESTA FISCALIZAÇAO, OU CRIARAM A CORREGEDORIA SOMENTE PARA FICAR DANDO PARTE EM PRAÇAS DEVIDO AO UNIFORME. ISSO É UM ABUSO...
SERA QUE A COMISSAO DOS DIREITOS HUMANOS PODERIA FAZER ALGUMA COISA PARA NOS POLICIAIS MILITARES DE BH? SE MONTAREM UMA CPI DENTRO DOS BATALHOES VERIAM QUE AS COMUNICAÇOES DISCIPLINARES SAO SOMENTE EM PRAÇAS, TENHO 15 ANOS DE POLICIA, NUNCA VI EM NENHUM BOLETIM INTERNO DA CORPORAÇAO O MASSACRE EM CIMA DE OFICIAIS, PORQUE SOMOS TAO DIFERENTES, SE NA VERDADE QUEM PEGA NO CHIFRE DO BOI SOMOS NOS PRAÇAS... SOCORRO.. ALGUEM TEM QUE VER ISSO... NOS AJUDE, COMO DISSE A NOSSA PRESIDENTA... MELHOR AS CRITICAS DO QUE O SILENCIO DA DITADURA...ESSA DITADURA EXISTE DENTRO DOS QUARTEIS.
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