Grosso modo, há por trás da tramitação da PEC 59 e PLC 61, uma manobra política astutamente arquitetada pelo Deputado *********em conluio com as entidades de classe tendo como coadjuvante o comando da polícia militar, afinal em tempos de eleição toda oportunidade é sempre realçada para a finalidade de destacar seus autores, e nesta grande e ensaiada jogada estamos assistindo mais um item que comporá o discurso pró-candidatos "ditos oficiais," contra o candidato renegado e proscrito, ou pelo menos como seus adversários insistem em rotulá-lo, pelo grupo que se reuniu para mais vez tentar derrotá-lo.
Este candidato a que me refiro, certamente é velho conhecido de todos, mesmo porque a história não pode ser esquecida e nem assassinada, o que acaba por nos levar a prognosticar que teremos uma acirrada disputa pelos votos e pelas lideranças que estão espalhadas por todas as unidades da polícia e corpo de bombeiro militar em Minas Gerais, que são militantes aguerridos e determinados e são o fiel na balança no resultado das eleições.
Andam afirmando por aí, que há muitos policiais e bombeiros militares novos, e que poucos conhecem a trajetória dos candidatos, em especial da liderança de maior expressão do movimento de 1997, o vereador Cb Júlio, que lançou sua candidatura a deputado estadual pelo PMDB - com o nº 15.190, permitimos dicordar pois sabemos que acontecimentos com a repercussão do movimento de 1997, dificilmente são esquecidos, ainda mais recheados de dramas, sofrimento, perseguições, retaliações e repleto de punições injustas, como as que ocorreram.
Em política, ou pelo menos na política que envergonha nosso país, estamos talvez por comodismo acostumados a ver disputas as mais imorais e anti-éticas, e já sabemos que muitos esqueletos serão retirados do armário, e alguns por suas posições mais firmes e intransigentes, como o candidato Cb Júlio, serão novamente rechaçados e atacados com covardia, e quase sempre seus detratores, aplicam ferramentas pouco convencionais, como o anônimato, a dissimulação ou documentos apócrifos, os já famosos papéis sem assinatura, coisas de adversários desesperados, ou em perder ou conquistar o poder.
Mas se esquecem alguns candidatos, que cabeça e coração é terra que ninguém vai, e por isso a história não deixa impune quem usa um tipo de discurso, mas nos bastidores adota uma prática quase sempre contrária ao que prega, e são estes atos que revelam mentiras e armações, como a esclarecer quem verdadeiramente tem compromisso com a luta e defesa da classe.
Muitos alegam que o movimento de 1997 passou e que o ocorrido não é mais referência, como se pudessem apagar a história, mas contrariamente ao que alegam, seguimos acreditando nos ideais e princípios que marcaram para sempre a história dos milicianos mineiros, que movidos por atos de completo abandono e insensibilidade do Governo, e do Comando da época, tiveram como alternativa apelar para a sociedade, a única a ouvir o grito de dor e sofrimento por que passavam milhares de militares mineiros.
Chegamos agora, em um momento decisivo e crucial para retomarmos os ideais e princípios que acalentamos e que nos fizeram acreditar que somente na arena política podíamos avançar no exercício da cidadania e do respeito indispensável a dignidade de cada um que arrisca sua vida para proteger o cidadão, porque tão logo passe as eleições tudo retorna seu curso, os que forem eleitos acomodam-se no poder, como se proprietários fossem do cargo, e os que nutriam a vontade de prosseguir na luta, certamente continuaram na luta.
Sendo assim, ainda que pareça em discurso que alguns farão de modo articulado e inteligente que é melhor termos como certo o que alguns acreditam como certo, é importante nos mantermos atentos com aguçado senso crítico, para não sermos apanhados de surpresa ou traídos pela pílula dourada, que outros candidatos colocaram em nossa boca, como remédio para solução de nossos problemas.
Há motivos de sobra para que apostemos na candidatura do vereador Cb Júlio, para deputado estadual, mas o maior deles é com certeza que tivemos e ainda podemos contar com um líder que não se cala, que vai para o embate, que defende de modo incontestável os que são injustiçados, oprimidos e fracos, que em sua esmagadora maioria são os praças, foi assim no movimento de 1997, e durante todos os movimentos e ações que foram desencadeadas para a valorização e respeito aos profissionais de segurança pública, em especial dos militares mineiros, inclusive de muitos oficiais.
O que estamos querendo reafirmar é que os ideais e princípios do movimento de 97 não morreram!
FONTE: SEGURANÇA COM CIDADANIA
5 comentários:
Concordo. Não morreram e nem podem morrer. Pelo andar da carruagem, ou seja, caso esta PEC não saia do papel, começo a vislumbrar uma, ainda que tênue, possibilidade de fatos como aqueles voltarem a ocorrer. Será?
É. DÁ PRA NOTAR. CABO JULIO É DEFENSOR DA POLÍCIA CIVIL. LÁ DELEGADO É BACHAREL E DETETIVE, HOJE INSPETOR É GRADUADO. COMO BACHAREL EM DIREITO (E ENQUADRADOS NA CARREIRA JURÍDICA), OS DELEGADOS VÃO BRIGAR PRA MELHORES SALARIOS E LEVAR OS DETETIVES E ESCRIVÃES JUNTOS (TODOS CURSO SUPERIOR). OS OFICIAIS DA PM FICAM DE FORA E OBVIAMENTE LEVAM AS PRAÇAS JUNTOS. ASSIM TODOS GANHAM NADA.
E ganham uma miséria sem tamanho. Tem agente vendendo o almoço para comprar a janta. Pensem Nisso!!!!!!
O movimento de 1197, foi um marco para que os praças pudessem ser respeitados, e foi nesta luta que aprendemos como devemos ser mais conscientes politicamente.
Não, houve, não há e nem haverá outro líder do movimento de 1997, que não seja o Cb Júlio, pelo menos é o único que ainda tem coragem de denunciar as ilegalidades, imoralidades e lutar por justiça.
Voto e faço campanha para ele desde 1998,e agora em 2010 pode contar comigo.
Praças respeitadas... Acho que cada um é que se dá ao respeito. E não me põe na mesma sacola do recruta, com meus 25 anos de serviço. A greve aleijou nossa corporação.
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