8 de abril de 2011

IRRESPONSABILIDADE NO CORPO DE BOMBEIROS - CAPITÃO CARDIOLOGISTA CONTRARIA PARECER DE PSIQUIÁTRA E COLOCA EM RISCO VIDA DE MILITAR

Por que será que existem suicídios em número tão grande nas instituições militares? Talvez por irresponsabilidades de alguns médicos (oficiais) que transgridem a ética médica e procuram fazer a vontade do chefe.
O CB BM Adriano Vitor Luciano dos Santos está em tratamento psiquiátrico e foi licenciado por um médico especialista (psiquiatra) que emitiu um laudo em que determina o afastamento por 60 dias em razão de "ansiedade de fundo paranóico com tendências depressivas e deverá fazer uso de medicamento por tempo indeterminado".
Acontece que o médico da unidade que é cardiologista, ou seja, não é especialista em psiquiatria se achou no direito de mudar a licença dada pelo médico especialista por dispensa.
Dúvidas:
1 - O médico da unidade é autoridade na area de psquiatria?
2 - Se o Cabo vier a surtar e der um piripaco, ou tentar contra sua própria vida, o oficial será responsabilzado?

Veja o que diz o Código de Ética Médica (RES. 1931/2009)
Capítulo VII
Relação entre os médicos
É vedado ao médico:
Artigo 52 - Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente, determinados por outro médico, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível beneficio para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável.

A família do militar fará a denúncia ao CRM.
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

21 comentários:

Anônimo disse...

No 16 bpm é a mesma coisa. os médicos ficam rindo da nossa doença.
falam que tá dando chapeu, e que conseguimos trabalhar!!!

Anônimo disse...

Cb Júlio, parabéns pelo tema abordado. Este fato é frequente no meio militar. Não existem profissionais da saúde no meio militar (exceção, talvez, no HPM), pois, o que existe são oficiais, preocupados com suas promoções, sendo subvernientes, acatando ordens de comandantes de batalhões. Entre a saúde do militar e a promoação do dito oficial, prevalece a promoação. Militar bom é aquele que trabalha, que está apto a atender os caprichos de chefe de serviço, comandante de unidade, para cumprir escalas extras nos quartéis, quando que por incompetência do comando das corporações, não abrem concurso para contratação de militares, sem direito a hora extra ou mesmo sem recomposição das horas, e quando o militar necessita de ausentar, geralmente para resolver problema de saúde, uma vez que o militar é de detrminada cidade, e o comando o "despacha lá para Jampruca", é necessário pegar autorização até com o papa, para conseguir uma ou duas horas para chegar atrasado. Esta prática imoral e ilegal que acontece nas corporações, contrariando até mesmo o disposto constitucional, passando por cima de direitos e garantias individuais, já que a Constituição é o âmago de todo o ordenamento jurídico, deve ser combatido. Os militares necessitam de sua ajuda, nessa causa, pois poucos se habilitam a comprá-la.

Wanderley disse...

Os comentários que deixarei postados aqui, é para que todos possam refletir sobre o abuso de poder, sem falar também no abuso de autoridade.
Como está elencado no Art. 37 "Caput" da Constituição Federal de 1988, a Administração Pública direta e indireta dos Poderes da União, dos ESTADOS, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiêna. Portanto o Capitão Cardiologista,que contrariou o parecer do Psiquiátra deveria como uma pessoa instruída, que cursou o nível superior,respeitar o que diz a lei, ou seja o princípio da legalidade, onde ele como mero cardiologista, não deveria entrar na seara psiquiátrica, pois além de não ser competente para tal, ele está ferindo o princípio da legalidade, pois ele só deve fazer ou deixar de fazer alguma coisa só em função do que dipuser a LEI, sem falar da questão ética e MORAL, olha mais um princípio sendo ferido. Portanto como integrante da administração pública, espero que não só este Cardiologista, mas todos os corruptos que fazem parte deste ferimento constitucional, receba as sanções previstas no parágrafo 4º da Constituição Federal de 1988. "in verbis":os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Que a justiça seja feita!!!

Anônimo disse...

Até quando esta prática abusiva e ilegal permanecerá? Indago o seguinte: mesmo tendo alguém com peso como o nobre Vereador Cabo Júlio ainda estamos aquém de vermos mantidos nossos direitos, então nos resta pensar, e se não tivesse quem brigasse de frente por nós? Quem nos protegeria?
Ficaríamos à margem dos caprichos, mandos e desmandos de alguns comandantes que se dizem militares, que rasgam preceitos e jogam lixo a fora, direitos e garantias que são princípios nucleares do sistema? Sem contar os "cabeças de bagre" que respondem pelo comando nos pelotões interiorizados, onde as vezes, sem conhecimento das autoridades políticas fazem mais arbitrariedades, sendo acobertados por comandantes de batalhões.
Estamos clamando por justiça há tempos.

Anônimo disse...

Tá cheio de chapaleiro mesmo!
A gente carregando o piano nas costas enquanto um monte de falsos doentes estão aí baixando. Engraçado que a gente sempre encontra estes baixados na faculdade ou no bico sem problema nenhum!!!

Anônimo disse...

ate que enfim chutaram a moita desta cabo vagabundo que pra fazer faculdade e bico nunca esta doente... Podiam abrir ipm mesmo pro vagabundo levar ferro direito. So ir na faculdade e anexar o historico escolar dele... Nao sei se doido pode estudar e fazer bico...

Bombeiro disse...

Júlio, precisamos de pessoas determinas, com a coragem e a garra que você tem, pela forma que luta pelos interesses da classe, sabe onde? Na Assembléia.
Atrocidades comoo estas acontecem na PM e Corpo de Bombeiros, na capital e no interior, neste com mais frequencia e covardia.
Me admira a sua luta pela classe. Mais me admira também, militares que postam comentários (os puxa-sacos de plantão), que estão carregando o piano, que existem militares chapeleiros, no mínimo deve ser àquele administrativo que não precisa gerar ocorrências e trabalhar a noite e final se semana em dobro, enfrentar bandidos e expor a vida em prol de outros, para ter em seu bolso o abono (indice de produtividade), ou então aquele operacional que fica todo plantão após o horário, ouvindo aquele blá bla blá sem fundamentação de comandante, só para segurar militar depois do horário (ainda mais quando a dona maria dorme de calça cumprida), aqueles que usam os blogs, os canais de comuniação para ofederem os pares, mais não tem a coragem de mostrar a cara, muito menos de aparecer dia 13, para lutar junto por melhores sálários. No programa Revista você convidou todos para à assembléia geral e uma possível passeata, como àquela feita pelos delegados de polícia, então fica aberto a estes covardes, para mostrarem a cara.
Parabéns Júlio, continue sendo nossa voz, precisamos de guerreiros como você.

Profissional de saúde disse...

O problema de tudo isso é a segurança, tanto desse militar que teve seus direitos violados, e da sociedade, se qualquer médico pode decidir as condições da pessoa, não vejo a necessidade de ter tantas especialidades diferentes. Aí depois que há um surto psicótico, ninguém se responsabilizará por esse trabalhador. Parabéns pela coragem de denunciar! Júlio, precisamos de vc na assembléia, a classe necessita de pessoas corajosas!

Anônimo disse...

DD Cabo Júlio, já que o senhor colocou esta postagem em seu site me responda o seguinte: Quem está com afastamento por 60 dias em razão de "ansiedade de fundo paranóico com tendências depressivas e deverá fazer uso de medicamento por tempo indeterminado" tem condições de frequentar uma faculdade??? “ E se ele vier a surtar e der um piripaco, atentar contra a própria vida” ou até mesmo dos colegas de classe quem será o responsável? A licença vale para os estudos também? Portanto temos que olhar com cuidado o que se publica. Só para constar não sou puxa-saco como o Bombeiro ai disse, apenas acho injusto trabalhar por pessoas que usam da licença médica para se afastarem do serviço. Como eu disse para estudar não tem doença, mas para trabalhar sim. Estranho né...

Anônimo disse...

Boa noite nobre vereador. Passando por esta notícia vi um comentário que me deixou surpreso e até mesmo triste. Vi o "Bombeiro" dizendo que o pessoal administrativo não trabalha, não da suor para ajudar a receber o abono. Pois bem nota-se que é um militar sem nenhum conhecimento do que faz a administração, pois sem a administração quem gerenciaria a vida do militar? Quem encaminharia suas reivindicações, seus pleitos? Admiro a ala, por que é que através dela que o nome do CBMMG aparece em face a grandes atuações no salvamento de vidas e bens da população mineira, mas conheço militares de ala que não treinam e nem se aperfeiçoam, tem até aqueles que não nadam nem uma piscina de 25 metros. Temos que lutar sim contra os abusos, mas não podemos nos deixar levar por militares inescrupulosos que com suas falcatruas acabam por prejudicar aqueles honestos que trabalham pelo bem da população e elevam em tão alto o nome do CBMMG.

Anônimo disse...

Toda história tem seus 2 lados. Não é de hoje que oficiais médicos contrariam as recomendações de médicos conveniados e não cumprem tais determinações, fazendo com que licenças virem dispensas, militares que deveriam estar afastados são declarados por eles "aptos para cumprir funções administrativas". Mas digo aqui, NÃO É O CASO DESTE MILITAR! O mesmo se encontra de licença por transtornos psiquiátricos e continua indo bonitinho na faculdade... vai até se formar em Direito. Já ví muitos tipos de advogado. Pilantra, pobre, rico, sem ética, com ética, competente... mas advogado com ansiedade de fundo paranóico com tendências depressivas vai ser o primeiro. O cara tira licença pra fazer faculdade (queima o filme de TODOS OS ESTUDANTES DA CORPORAÇÃO), joga a culpa dos próprios atos nos oficiais médicos (que não são santos, mas não precisa crucificar!) e depois procura um meio de tornar público apenas o lado da história QUE LHE CONVÉM. Acho, Senhor Cabo Júlio, que deveríamos dar mais publicidade aos assuntos quando se conhece a história completa. O senhor conhecerá toda a história através de meu relato e o de outros que, como eu, se sentem injustiçados pela postura de militares como este. Acordo em todos os plantões antes das 6hs da manhã para receber o MEU serviço (e o DELE) sem alterações. Certa vez ouvi um amigo meu dizendo: “tratai os iguais com igualdade e com desigualdade os desiguais”. Concordo com que pisem no pescoço dele mesmo. Eu pisaria, se não fosse tão burrinho e conseguisse ser aprovado no CFO. (Acho que vou pegar uma licença médica e me matricular em um cursinho... vai que cola!)

Aloízio PM disse...

Militar sem compromisso com o resultado, fica "tirando licença" atrás de licença pra ir na faculdade! Ralo demais no meu trabalho e ralo mais ainda pra ser aprovado nas minhas provas! Pra um "descompromissado" como este poder ficar à toa em casa, só estudando e formando "com louvores!" É lógico, não tem que trabalhar pois tem pessoas como eu que podem "carregar o piano" enquanto ele se dedica! E olha, quando o cara é assim, vai ser assim pra sempre. Seja na vida militar, na vida de advogado, com a esposa em casa, com os filhos... vai ser um cara apático, antipático que nem os irmãos de farda dele irão apoiá-lo!

Anônimo disse...

cabo julio olha o caso do meu marido ex/cbpm coutinho que sofreu uma perseguisão ferrenha dentro do 12ºbpm quando era militar,pois ele sendo doente e interditado o coronel pm de passos/mg o perseguiu muito ele e os medicos do 12°bpm por sua ordem o excluiram da pm alegando que meu marido não sofria nada e depois de ser reformado meu marido foi excluido das fileiras da pm onde mesmo nós entrando na justiça militar em 2°estancia perdemos pois os coroneis daquela estancia não passam de ditadores da lei que não enxerguam um passo diante de seus narizes,faz 3anos que estamos passando por serias dificuldades e ninguem nos ajudou até hoje cade os direitos humanos dos militares

Antônio BM BH disse...

Eh "Bombeiro", pelo visto você realmente não sabe o que faz a administração. O pessoal da operacional realmente enfrenta MUITO MAIS RISCOS que o quadro administrativo. Mas quem ganha os louvores são justamente eles! Nunca ví ninguém no quartel agradecendo um documento bem feito. Sempre que vão agradecer é por um resgate bem sucedido, um serviço bem executado... Só que dizer que na administração não existe produtividade, aí você foi muito LONGE! Graças as pessoas como esse "licenciado" aí, além de funções administrativas, temos que tirar plantôes aos fins de semana pros "ansiosos com fundo paranóico com tendências depressivas" possam se formar em seus cursos SUPERIORES....

Anônimo disse...

Gostei muito do comentário do weslei foi uma verdadeira aula de Direito Administrativo de graça e tambem do artigo da ética médica citado pelo blog. Gostaria de acrescentar a seguinte observação:poderia o Cap ser enquadrado no crime de usurpação de função pública, uma vez que interferiu na função do médico especialista?

Anônimo disse...

Parece que o BM em questão alem de ser doente é muito invejado os amigos falsos querem que o cara só porque está doente fica no isolamento nao concordo acho que ele tem que continuar indo na faculdade sim talves lá ele consiga esquecer da doença psicologica a qual acomete aquelas que trabalham resolvendo os problemas dos outros lá na faculdade ele nao vai resolver o problema de ninguem só os dele e se der alguma alteração ele será o unico responsável. parabens Cb Julio pelo repudio como diz o ditado pimenta nos olhos dos outros é refresco paresse que o Cap Ganhou um tanto de medicos que dizem que o paciente nao está doente ele pode estar doente mas nao está morto! Tem que lutar para continuar a viver e sarar da doença. Nao tem que ficar socado dentro de casa nao tá de prisão domiciar e nem alejado.

Anônimo disse...

Diz o ditado que de medico e louco todos temos um pouco aí tá cheio de falsos medicos que se julgam saberem mais do que o psiquiatra.Entre os invejosos e o medico psiquiatra eu prefiro acreditar no psiquiatra que estudou para isso.

Anônimo disse...

TRABALHO NO HPM E JA VI ISTO ACONTECER CENTENAS DE VEZES, OFICIAIS CONTRARIANDO ORDEM MEDICA PARA NAO CONTRARIAR ENFERMEIROS CHEFES OU COMANDO, SEI LÁ. OLHA, NUNCA VI ESTE TAL CABO, POR ISTO, JAMAIS FALARIA DA PESSOA DELE. AGORA POSSO FALAR DE MILITARES QUE TRABALHAM DENTRO DO HPM E FAZEM TUDINHO QUE OUTROS COMPANHEIROS RELATARAM AI NO SEU BLOG. JA VI GENTE ATE PASSEANDO NO SHOPPING FAZENDO COMPRAS E LICENCIADO POR NAO PODER CARRERGAR PESO E EMPURRANDO CARRINHO ABARROTADO DE MERCADORIAS. JULIO, É LOUVAVEL SUA ATITUDE,OBRIGADO POR DEFENDER NOSSA CAUSA. O QUE SERIA DE NOS.... AGORA QUE TEM NEGO CHAPELEIRO, TEM SIM SENHOR. HÁ QUINZE ANOS QUE CARREGO ESTE PIANO E NUNCA BAIXEI, GRAÇAS A DEUS, NEM QUANDO CARREGUEI DUAS GESTAÇÕES ARRASTEI ATE O FINAL.MAS, COMO DISSE NOSSO HONROSSO COLEGA, QUEM NASCE ASSIM, MORRERA ASSIM, JOGANDO O PIANO NAS COSTA DOS OUTORO, SEJA NA PM,EM CASA,NA FACULDADE.SÓ DEUS........

Anônimo disse...

Já presenciei praças e oficiais chapeleiros, que se escondiam atrás de licenças para não trabalharem e passarem a bola para outros colegas. Com certeza a fiscalização em cima dos praças é maior que a fiscalização em cima dos oficiais, ou seja, praticamente é nenhuma.
Quando o praça licencia, constantemente os oficiais mandam viaturas atrás do pobre praça para pressioná-lo, agora quando é o oficial, pode ter certeza, ele vai tirar a sua licença sem ser perturbado em sua residência. Agora, isso é fato, os Comandantes pressionam os médicos militares para cortarem ou reduzirem as licenças dos praças. Tudo isso é muito fácil resolver, é só o médico civil emitir um relatório circunstanciado do quadro clínico do seu paciente, citando o porquê que ele necessita de tantos dias de licença/dispensa para se recuperar. Em contra partida o médico militar perito NAIS-JCS que queira reduzir a licença ou desclassificá-la para a dispensa, é só ele emitir um relatório, também, circunstanciado, citando o porquê que ele cortou a licença do médico civil, pois com certeza ele tem conhecimento científico do que está fazendo. Como por exemplo um médico oficial do NAIS ORTOPEDISTA, corta a licença emitida por um médico civil psiquiatra. Com certeza o médico ORTOPEDISTA tem conhecimento literário de psiquiatria. Portanto, com certeza o médico ORTOPEDISTA conseguirá emitir um relatório psiquiátrico expondo os motivos que o levaram reduzir/desclassificar a licença do psiquiatra.

Anônimo disse...

CB JÚLIO AQUI NO CBMPA É A MESMA COISA.UM MILITAR CHEGA COM 15 DIAS FORA DO AQUARTELAMENTO E O CEL REBAIXA PARA 10 DIAS.PARABENS POR DEFENDER TÃO BEM OS MILITARES DE MINAS GERAIS.

Anônimo disse...

.
Não adianta morrer de trabalhar, prender, resolver todos os problemas de segurança na área, etc... Vem os milicianos e dizem que você é um m****, como são muitos, você vira b.o.s.t.a mesmo, então, certo está o cabo que que preocupa com os mínimos detalhes da saúde dele, está estudando para defender, quem sabe? Alguns aqui depois de tantas imbecilidades... Um conselho, vai ser pesseghini e esquece os espertos.