29 de abril de 2011

Mega Operação da Polícia Militar apreende a maior quantidade de crack este ano em João Monlevade



Bell Silva - Uma mega operação realizada pela Polícia Militar de João Monlevade denominada “limpeza no Parque”, culminou com a prisão e apreensão de nove pessoas. A operação ocorreu na tarde dessa quinta-feira, 28, por volta das 13h30 em João Monlevade. 
Ao todo foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, sendo todos os locais alvos abordados simultaneamente, onde foram presas quatro pessoas, apreendidos cinco menores.
Com os autores os militares apreenderam 132 pedras de crack doladas, prontas para venda, uma pedra maior, a qual após picada, segundo a PM, daria cerca de mais 160 pedras, uma balança de precisão, 02 porções de maconha, uma quantia aproximada de R$2.000,00 em dinheiro, diversas embalagens plástica para droga, 02 binóculos usados para monitoramento da polícia quando entrava no bairro, 02 rádios de comunicação, usados com a mesma finalidade, uma munição calibre .38, 12 aparelhos celulares, uma réplica de arma de fogo, uma motocicleta que era utilizada para o tráfico de drogas e uma quantia de $5 dólares americanos. 
Segundo a Polícia Militar, por aproximadamente seis meses, após o recebimento de várias denúncias anônimas, bem como diversas ligações realizadas junto ao Disk Denúncia Unificado (DDU), através do telefone 181, o Serviço de Inteligência da Polícia Militar, verificou que em todo o bairro José Elói, estava ocorrendo intenso tráfico de drogas. 
Durante os trabalhos o Serviço de Inteligência conseguiu colher inúmeras provas, as quais dão conta de que os indivíduos José Francisco de Assis Júnior, 31 anos, desocupado e Wesley Nascimento Ribeiro, 23 anos, desocupado, conhecidos respectivamente como “Juninho” e “Leisinho” eram os responsáveis pela realização do tráfico de drogas no bairro.
Segundo a PM, algumas provas dão conta de que o tráfico era feito durante todo o dia, sendo que os envolvidos chegavam a esconder drogas para serem vendidas aos usuários em um local conhecido como “banquinho”, sendo este local um pequeno parque dotado de brinquedos infantis como escorregador e balanço e freqüentado diariamente por crianças, as quais ficavam expostas aos traficantes, o que motivou inclusive o nome da operação.
Outras provas também dão conta de que os envolvidos “Juninho” e “Leisinho” aliciavam menores de idade para o tráfico e costumavam avisá-los até mesmo por meio de gestos, da presença de viaturas policiais na localidade e as drogas sempre ficavam com os menores e nunca com os aliciadores, visando assim evitarem um possível flagrante quando de abordagem policial.
Em diversas oportunidades usuários adquiriam drogas dos envolvidos e escondiam na boca, pois em caso de abordagens policial os entorpecentes seriam engolidos como forma de se evitar um eventual flagrante.
Menores de idade também eram “recrutados” pelos envolvidos para monitorarem a presença da polícia no bairro, sendo que esses ficavam equipados com rádios de comunicação portáteis e noticiavam para o grupo a localização da polícia. Tais rádios foram apreendidos na casa de alguns adolescentes.
A movimentação de usuários à procura de drogas no bairro era intensa, sendo que vários ali compareciam a pé, de bicicleta, motocicleta e automóveis, onde após aquisição dos entorpecentes deixavam o local às pressas.
Dezenas de pessoas, ligadas aos presos estiveram na porta da 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil para onde foram levados os autores e todo o material apreendido.
Na Delegacia, a mulher de um dos acusados de tráfico de drogas, agrediu um policial verbalmente e recebeu voz de prisão em flagrante.
A operação chegou a dividir a atenção da população com a chegada da imagem de Nossa Senhora Aparecida à cidade, devido a uma intensa movimentação de viaturas pela região central da cidade.
Todos os autores foram autuados em flagrante por tráfico de drogas.


FONTE: BLOG DA RENATA
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns a PM.
Como a maior parte dos crimes não é investigado por quem deveria, cabe a PM cumprir os Mandados de Busca e Apreensão e colocar estes marginais onde deveria.
vamos mostrar quem faz segurança em Minas.

Anônimo disse...

Olha o coitado com a camisa de sofredor.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk