15 de abril de 2011

Policiais civil e militar são ameaçados de morte durante julgamento no Fórum

Ousadia de bandidos chegou até as dependências do Fórum Mello Viana em Uberaba, quando policiais civis e militares foram ameaçados de morte durante audiência de um homem acusado de homicídio e outros crimes. 
As ameaças aconteceram quando estava acontecendo audiência de Gildo Ribeiro do Nascimento, conhecido como "Zói", 25 anos, que é acusado de ser o mandante do homicídio no bairro Jardim Induberaba ocorrido no dia 18 de junho de 2010, onde o jovem Tiago Augusto Borges, 24 anos, foi morto a tiros dentro de um lava-jato. Segundo investigações da delegacia de Homicídios da Polícia Civil, foram indiciados pelo crime, Victor Dagrava Vieira, 25 anos, conhecido como "Dagrava" e Rafael Miane dos Santos, 24 anos, conhecido como "Bugão". 
Por volta das 18h de terça-feira (12), o sargento PM G.O., e o agente de Polícia Civil J.M.O.N. foram prestar depoimentos e foram ameaçados por dois indivíduos, que fizeram gestos com as mãos passando-as no pescoço (como se fosse uma navalha) e também apontava os dedos para os policiais (como se estivessem armados e os matariam). 
Minutos após, a testemunha L.B.A., 36 anos, foi chamada para depor e os acusados disseram a ela a seguinte frase: "Nós sabemos onde você mora, cuidado com o que vai falar, porque você pode morrer, antes de chegar a sua casa", ameaçaram os acusados. 
Nesse momento, eles fugiram em uma motocicleta Yamaha XT 660 de cor preta, com placas adulteradas. Eles foram perseguidos e momentos após, foram presos, aguardando o sargento PM G., na porta de sua residência. 
Os acusados foram identificados como Wanderson Pontes Marques, 33 anos e Júlio César Felipe, 29 anos. Eles tiveram mandados de prisão expedidos pelos crimes de ameaça e intimidação no decorrer do processo pelo juiz de Direito que estava na audiência. A motocicleta foi apreendida e removida ao pátio credenciado do Detran. Os acusados foram presos, levados para a delegacia e posteriormente para uma das celas da penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, onde estão à disposição da Justiça.
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