O costume do cachimbo deixa a boca torta. De certo modo, as novas gerações das polícias têm este desafio pela frente: desentortar as bocas tortas acostumadas com o cachimbo. Mudar paradigmas, práticas equivocadas que se arrastaram durante anos, e que não se sustentam no contexto em que vivemos, com a consciência que possuímos.
O que são as novas gerações? Este não pode ser um conceito cronológico, baseado em tempo de serviço ou data de nascimento. Se a idéia é excluir os antigos, cometeremos uma injustiça ao anular a boa vontade de alguém com muito tempo de serviço. Se, por outro lado, damos carta branca aos modernos, corremos o risco de empoderar um perfil alinhado com o que há de pior. Naturalmente, um fluxo contínuo de mentalidades e práticas é necessário, até para garantir a contradição, o ajuste de trajetória, que proporciona evolução. Mas sempre deve-se observar os valores de cada um.
Quanto maior o grau hierárquico, mais responsabilidade: nós, oficiais e delegados, temos que corrigir a boca torta da desmotivação, da presunção de perversidade, da desconfiança de (ab)uso dos subordinados como escravos dos nossos devaneios. Extinguir esta visão, criar uma consciência de que este modelo de gestão pertence ao passado, é fundamentalmente papel dos que estão mandando, e isso se faz com medidas e conversas claras.
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1 comentários:
Então começem mudando a boca torta do comando do 10bpm em Montes Claros, que acrescentou 25hs de serviço semanal para viaturas, sendo que trabalhavam 12 serviços de 12hs ao longo do mês, agora vão trabalhar 14 serviços de 12hs; é mole, e sem direito a reclamar. Isso é Brasil, é PMMG, com velhos paradigmas, do corolenismo, da arbitrariedade velada e disfarçada.
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