8 de setembro de 2011

Polícia Civil de Minas rastreia criminoso por impressão digital

Sistema semelhante à do seriado "CSI" permite que amostras colhidas na cena do crime sejam checadas eletronicamente
sistema digital da polícia civil
A ficha digitalizada já permitiu aos investigadores identificar suspeitos
A Polícia Civil de Minas Gerais está usando um sistema parecido com o do seriado de TV norte-americano CSI para identificar digitais colhidas em cenas de crimes. Utilizada pelo Instituto de Identificação desde fevereiro, a ferramenta foi integrada ao Instituto de Criminalística há dois meses e já apresenta resultados.
Segundo o perito criminal e especialista em papiloscopia Henrique Hiroyuki Miyamoto, dos 15 casos em que a equipe está trabalhando, dois tiveram os suspeitos apontados por meio do sistema automatizado de identificação de impressão digital, cuja sigla em inglês é Afis.
A tecnologia usada pela corporação mineira é da Polícia Federal (PF), que disponibilizou duas estações – uma móvel e outra fixa – para os serviços. A base do banco de dados fica em Brasília, no Distrito Federal, e somente esses departamentos dos estados conveniados têm acesso ao acervo de digitais. Segundo Evando Ferreira de Assis, assessor de gabinete do Instituto de Identificação da Polícia Civil mineira, apenas o Acre, o Amapá e o Amazonas não contam com o Afis.
A base de dados contempla só as pessoas que já cometeram crimes. Em Minas, elas somam hoje cerca de 3 milhões. Se a digital não for localizada pela ferramenta on line, o perito é obrigado a fazer a pesquisa na forma antiga, que é manual.
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