6 de setembro de 2011

Polícia para quem precisa

Quando o ladrão bate à porta e os tiroteios são ouvidos pela população, a segurança pública volta à pauta de discussão. 
Aparentemente, trata-se de uma crise que é composta de uma série de vetores de difíceis soluções imediatistas. Só então percebemos a importância da polícia, seja militar seja judiciária; somente na crise que enxergamos a falência do sistema federal e estadual de segurança.
Não é para tecer loas à polícia que escrevo esse artigo, no entanto. Serve, isso sim, para pontuar três questões que a política ainda não entendeu e, assim, prejudica a sociedade com ignorância. 
A primeira delas é a equiparação salarial entre cargos jurídicos estaduais e os vencimentos do delegado de polícia. Não há qualquer explicação em aparelhar promotoria, defensoria, procuradoria, judiciário e boicotar a polícia investigativa.
Sucatear a polícia é o mesmo que fechar um colégio de ensino fundamental e querer melhorar o nível de ensino universitário:uma enorme burrice. É no ensino fundamental e médio que a educação avança e é na investigação policial que se revolvem a maioria dos casos. 
O promotor acusa e o juiz julga, mas de que serve um processo sem provas? Se é assim, porque o lobby salarial dos promotores, defensores, procuradores deve ser mais importante do que o dos delegados? 
O segundo apontamento é a estabilidade na carreira do delegado de polícia. É absurda a transferência injustificada de delegados que eventualmente tenham se manifestado publicamente contra determinado programa de segurança, condução de investigação ou qualquer outro quesito relativo à profissão.
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