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| Operação da PM na capital: levantamento demonstra que, enquanto diminuem recursos para ações de vigilância, crescem crimes como tráfico de drogas e porte ilegal de armas |
Estudo aponta precariedade de dados sobre segurança em Minas e indica criminalidade em alta e menos gastos com policiamento entre 2009 e 2010. Secretaria atribui a municípios falha no envio de informações
Investimento reduzido e descompasso no tratamento de índices de criminalidade apontam para um futuro preocupante em Minas no que diz respeito à segurança. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, segundo especialistas, indica que a capacidade de análise de dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) ficou comprometida, devido a um sistema de boletim integrado que funciona mal, o que pode prejudicar a definição de metas e o planejamento conjunto de políticas públicas.
O estudo produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Justiça, aponta aumento de 20% nos homicídios dolosos (com intenção de matar), que passaram de 1.998, em 2009, para 2.396, em 2010. Nos gastos com segurança, indica que o estado investiu 26,8% a menos em policiamento em 2010, se comparado com o ano anterior, e 57% a menos em Defesa Civil, na mesma comparação.
Em nota divulgada nessa sexta-feira, a Seds informou que a divergência de dados sobre criminalidade ocorreu porque nem todos os municípios mineiros encaminharam seus números ao Sistema Nacional de Estatísticas de Polícia e Justiça Criminal . Segundo a secretaria, cada polícia envia seus dados separadamente, por cidade. Este ano, sustenta, houve mudança na metodologia na coleta do fórum, determinando que todos os municípios encaminhassem seus números (até então, participavam somente cidades com mais de 100 mil habitantes, das quais 26 em Minas). De acordo com a Seds, os municípios com população inferior a esse limite tinham os dados agrupados e tiveram que lançar as informações individualmente, o que atrasou o processo.
Sobre o aumento nos homicídios dolosos, a pasta diz que o dado se refere aos casos em que houve intenção de matar e que, no geral, os índices de homicídio apresentam queda de 7,3%. Em relação aos gastos com segurança pública, a Seds ressalta que o estado foi o que mais investiu, depois de São Paulo, e que o corte nos valores de policiamento “representa apenas uma repartição estratégica do orçamento”.
O estudo produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Justiça, aponta aumento de 20% nos homicídios dolosos (com intenção de matar), que passaram de 1.998, em 2009, para 2.396, em 2010. Nos gastos com segurança, indica que o estado investiu 26,8% a menos em policiamento em 2010, se comparado com o ano anterior, e 57% a menos em Defesa Civil, na mesma comparação.
Em nota divulgada nessa sexta-feira, a Seds informou que a divergência de dados sobre criminalidade ocorreu porque nem todos os municípios mineiros encaminharam seus números ao Sistema Nacional de Estatísticas de Polícia e Justiça Criminal . Segundo a secretaria, cada polícia envia seus dados separadamente, por cidade. Este ano, sustenta, houve mudança na metodologia na coleta do fórum, determinando que todos os municípios encaminhassem seus números (até então, participavam somente cidades com mais de 100 mil habitantes, das quais 26 em Minas). De acordo com a Seds, os municípios com população inferior a esse limite tinham os dados agrupados e tiveram que lançar as informações individualmente, o que atrasou o processo.
Sobre o aumento nos homicídios dolosos, a pasta diz que o dado se refere aos casos em que houve intenção de matar e que, no geral, os índices de homicídio apresentam queda de 7,3%. Em relação aos gastos com segurança pública, a Seds ressalta que o estado foi o que mais investiu, depois de São Paulo, e que o corte nos valores de policiamento “representa apenas uma repartição estratégica do orçamento”.
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1 comentários:
O maior investimento que realmente deveria ser feito seria acabar com a fogueira das vaidades entre PM e PC. Em governador Valadares os PMs sabem onde estão as armas e as drogas, porém, sem a maior ferramenta de amparo legal, o glorioso Mandado de Busca e Apreensão, fica à merce da oportunidade de pegar o cidadão infrator. Tudo isso porque a inerte Polícia Civil, que só saber receber BO, entrou na justiça alegando Usurpação de Função por parte da PM, se eles além de não pegarem os Mandados, também não tem efetivo para cumprí-los. O pior é que a vagabundagem já sabe disso. Quando vão cumprir Mandados de Busca e Apreensão vira Operação Integração e armam um verdadeiro circo político, com direito a toda a imprensa ser avisada com antecedência para fazer toda a cobertura, mas, dependendo da demanda gerada pela operação, as viaturas ficam paradas na porta da DEPOL, esperando o Delegado de Plantão chegar da faculdade onde ele dá aulas para ratificar os flagrantes.
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