Rigor. Baleada no braço durante uma tentativa de assalto, funcionária pública pede rigor no controle de armas |
Cresce número de feridos à bala atendidos no João XXIII
Custo por internação aos cofres públicos pode chegar a R$ 70 mil por pessoa atendida
Seis meses após o início da Campanha Nacional de Desarmamento, um dado apresentado pelos dois maiores hospitais de pronto-socorro de Minas indica um aumento no número de pessoas baleadas atendidas nas unidades. Depois de três anos seguidos com redução do número de atendimentos de vítimas de tiros, o João XXIII (HPS), em Belo Horizonte, registrou uma inversão nessa curva de violência. Faltando ainda pouco menos de dois meses para o fim de 2011, já são 909 internações contra 875 realizadas em 2010.
A tendência também é constatada no Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, também na capital. Entre janeiro e outubro deste ano, 581 pessoas baleadas deram entrada na unidade, superando os 535 casos atendidos no mesmo período do ano passado. As duas unidades de saúde atendem pacientes de todo o Estado.
Uma das vítimas é a servidora pública Luiza*, 37, que levará para sempre no braço esquerdo a marca do tiro sofrido em uma tentativa de assalto, em maio deste ano. Ela foi abordada por bandidos quando deixava a filha em uma escola do bairro Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte. "O rapaz que atirou em mim era menor, que estava com um outro homem. O Estado não consegue desarmar os criminosos", lamentou.
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Custo por internação aos cofres públicos pode chegar a R$ 70 mil por pessoa atendida
Seis meses após o início da Campanha Nacional de Desarmamento, um dado apresentado pelos dois maiores hospitais de pronto-socorro de Minas indica um aumento no número de pessoas baleadas atendidas nas unidades. Depois de três anos seguidos com redução do número de atendimentos de vítimas de tiros, o João XXIII (HPS), em Belo Horizonte, registrou uma inversão nessa curva de violência. Faltando ainda pouco menos de dois meses para o fim de 2011, já são 909 internações contra 875 realizadas em 2010.
A tendência também é constatada no Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, também na capital. Entre janeiro e outubro deste ano, 581 pessoas baleadas deram entrada na unidade, superando os 535 casos atendidos no mesmo período do ano passado. As duas unidades de saúde atendem pacientes de todo o Estado.
Uma das vítimas é a servidora pública Luiza*, 37, que levará para sempre no braço esquerdo a marca do tiro sofrido em uma tentativa de assalto, em maio deste ano. Ela foi abordada por bandidos quando deixava a filha em uma escola do bairro Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte. "O rapaz que atirou em mim era menor, que estava com um outro homem. O Estado não consegue desarmar os criminosos", lamentou.
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1 comentários:
Boa a matéria , só acho que o tema ficou um pouco destorcido,e também quando ela fala em rigor em controle de armas eu diria rigor aos bandidos, rigor as armas o Brasil tem de mais. Agora apesar de ser uma boa matéria , não me causa surpresa, pois sabemos que desarmamento não tem nada a ver com redução da violência, se fosse assim diríamos que na antiguidade, antes das armas de fogo o mundo seria uma eterna paz? A Violência está na forma que o governo trata seus cidadãos.
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