2 de dezembro de 2011

Soldados mineiros atuam em pacificação de favelas cariocas

tropas

RIO - O Exército Brasileiro, revelou nessa quinta-feira (1º), detalhes da Operação Arcanjo V, realizada nas favelas do Complexo do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, visando à pacificação de áreas já ocupadas por forças de segurança federais e estaduais. Militares de unidades mineiras integram essa chamada Força de Pacificação (FP).
As tropas do Estado são o terceiro contingente nessa missão. Soldados de quartéis de Belo Horizonte, Montes Claros, Santos Dumont, Itajubá, São João del-Rei e Pouso Alegre, comandados pela 4ª Brigada de Infantaria Motorizada de Juiz de Fora, atuam a partir de duas bases: a Força Tarefa (FT) Tiradentes, na Penha, e a Dom Pedro II, no Alemão. Segundo o general Otávio Santana do Rego Barros, são realizadas, em média, 400 patrulhas diárias nos dois complexos, onde vivem 400 mil moradores, em 30 comunidades.
"É possível que ainda haja criminosos inseridos na população. Eles não deixaram o complexo ou retornaram após a ocupação", revelou o comandante da FP, garantindo que, no último ano, houve apenas sete homicídios na região. "O índice é menor do que o de Madri, na Espanha".
A reportagem do Hoje em Dia acompanhou, na madrugada da última quinta-feira, várias ações de patrulhamento em vielas e becos das duas favelas, antes dominadas pelo tráfico. A patrulha é feita a pé por grupos de soldados, em viaturas abertas (Maruás) ou em blindados de transporte de tropa (Urutus), estes últimos pertencentes ao 4ª Esquadrão de Cavalaria Mecanizado de Santos Dumont, única sediada em Minas. "Estamos encharcando a área, evitando o ressurgimento da criminalidade", frisou o general.
Os militares também criaram uma rede de postos de controle nos dois complexos e ocuparam vários "acidentes capitais", pontos estratégicos que dão vantagem operacional à tropa. Entre eles, o recém-inaugurado conjunto de teleféricos do Alemão, a Igreja da Penha, e as "mansões do tráfico", de onde as quadrilhas vigiavam e controlavam a área.
Nas patrulhas, os soldados mineiros portam três tipos de armamento: fuzil, calibre 12 e o M640, usado em controle de distúrbios e que dispara várias munições não letais, entre elas jatos de pimenta. "Não se trata de um ambiente de guerra. Queremos garantir segurança com o mínimo de efeito colateral", ressaltou o coronel Malbatan Leal, chefe do setor de comunicação social da FP.
De Juiz de Fora, o sargento Augusto Ferreira, que atua como técnico em enfermagem da Força de Pacificação, disse que a experiência valerá para toda a vida. "Apreendemos com situações diferentes ".A população vê com simpatia a ação dos militares. "Possibilita a chegada de projetos que a gente precisa na área de saúde, educação e trabalho", diz o radialista Zen Ferreira, de 40 anos, que mora na Vila Cruzeiro, região da Penha. 
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1 comentários:

Anônimo disse...

no brasil e comum não ter e em presta ohue e precario . nos presiza de mas segurança / não manda para o.rj