O coronel da PM Djalma Beltrami, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), preso pela segunda vez nesta quinta-feira (12), vai passar a noite em uma sala do Quartel General (QG) da Polícia Militar, no Centro do Rio de Janeiro. Ele teve a prisão decretada pelo juiz Marcio da Costa Dantas, da 2ª Vara de São Pedro da Aldeia, junto com outros 40 acusados de tráfico e associação para o tráfico, de acordo com o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
Segundo a assessoria da própria PM, o local onde o coronel passará a noite é o mesmo em que Beltrami ficou quando foi preso pela primeira vez, em dezembro do ano passado.
De acordo com o advogado do coronel, Marcos Espíndola, a defesa ainda não teve acesso ao mandado de prisão e por isso não vai se pronunciar neste momento.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Seseg) informou que a "Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Segurança acatou e cumpriu imediatamente a decisão do juiz Márcio da Costa Dantas, da 2ª Vara Criminal de São Pedro D'Aldeia, de prisão do coronel PM Djalma Beltrami".
Além disso, o comunicado afirma que a Seseg "aguardará a conclusão do processo para se pronunciar".
Tráfico na forma omissiva
Ainda nesta quinta-feira (12), o Ministério Público informou que promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) já haviam denunciado ao Juízo da Comarca de São Pedro da Aldeia o coronel Djalma Beltrami, mais 12 policiais militares e 27 pessoas relacionadas ao tráfico de drogas no Conjunto de Favelas da Maré, no subúrbio do Rio, e nos Morros do Bumba, em Niterói, e da Coruja, em São Gonçalo, ambos na Região Metropolitana.
"Beltrami e os demais policiais foram denunciados por tráfico na forma omissiva e associação para o tráfico na forma omissiva e os demais, por tráfico e associação para o tráfico", segundo informou em nota o MP-RJ.
Ainda segundo o MP-RJ, foi requerida a prisão preventiva de todos os denunciados, sendo que dez policiais e dois traficantes já estão presos em decorrência da operação "Dezembro Negro".
Primeira prisão
Em dezembro do ano passado, Beltrami havia sido preso, sob suspeita de chefiar um esquema de corrupção, que recebia de traficantes R$ 160 mil por mês. Outros 10 PMs também foram presos suspeitos de participar do grupo.
Uma semana depois de ser solto, o coronel desabafou e disse ser inocente. “Eu nunca recebi propina na minha vida”, disse o então comandante do 7º BPM (São Gonçalo), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Envolvimento de PMs
Em sua primeira entrevista em liberdade, o comandante falou: “Eu nunca recebi propina na minha vida, eu nunca participaria de nenhum esquema dessa natureza, porque em 27 anos de polícia, a minha história dá esse resultado, e eu nunca mandei ninguém falar por mim ou iria mandar alguém falar por mim”, argumentou o coronel sobre a gravação divulgada pela Polícia Civil, que mostrariam conversas entre traficantes e PMs do quartel de São Gonçalo. Nas conversas há referências ao pagamento de propina ao 01, que segundo o delegado Alan Luxardo, que comandou as investigações, seria o coronel Djalma Beltrami.
O comandante também negou que tivesse conhecimento da participação de policiais do 7º BPM (São Gonçalo) no esquema de propina.
Segundo a assessoria da própria PM, o local onde o coronel passará a noite é o mesmo em que Beltrami ficou quando foi preso pela primeira vez, em dezembro do ano passado.
De acordo com o advogado do coronel, Marcos Espíndola, a defesa ainda não teve acesso ao mandado de prisão e por isso não vai se pronunciar neste momento.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Seseg) informou que a "Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Segurança acatou e cumpriu imediatamente a decisão do juiz Márcio da Costa Dantas, da 2ª Vara Criminal de São Pedro D'Aldeia, de prisão do coronel PM Djalma Beltrami".
Além disso, o comunicado afirma que a Seseg "aguardará a conclusão do processo para se pronunciar".
Tráfico na forma omissiva
Ainda nesta quinta-feira (12), o Ministério Público informou que promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) já haviam denunciado ao Juízo da Comarca de São Pedro da Aldeia o coronel Djalma Beltrami, mais 12 policiais militares e 27 pessoas relacionadas ao tráfico de drogas no Conjunto de Favelas da Maré, no subúrbio do Rio, e nos Morros do Bumba, em Niterói, e da Coruja, em São Gonçalo, ambos na Região Metropolitana.
"Beltrami e os demais policiais foram denunciados por tráfico na forma omissiva e associação para o tráfico na forma omissiva e os demais, por tráfico e associação para o tráfico", segundo informou em nota o MP-RJ.
Ainda segundo o MP-RJ, foi requerida a prisão preventiva de todos os denunciados, sendo que dez policiais e dois traficantes já estão presos em decorrência da operação "Dezembro Negro".
Primeira prisão
Em dezembro do ano passado, Beltrami havia sido preso, sob suspeita de chefiar um esquema de corrupção, que recebia de traficantes R$ 160 mil por mês. Outros 10 PMs também foram presos suspeitos de participar do grupo.
Uma semana depois de ser solto, o coronel desabafou e disse ser inocente. “Eu nunca recebi propina na minha vida”, disse o então comandante do 7º BPM (São Gonçalo), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Envolvimento de PMs
Em sua primeira entrevista em liberdade, o comandante falou: “Eu nunca recebi propina na minha vida, eu nunca participaria de nenhum esquema dessa natureza, porque em 27 anos de polícia, a minha história dá esse resultado, e eu nunca mandei ninguém falar por mim ou iria mandar alguém falar por mim”, argumentou o coronel sobre a gravação divulgada pela Polícia Civil, que mostrariam conversas entre traficantes e PMs do quartel de São Gonçalo. Nas conversas há referências ao pagamento de propina ao 01, que segundo o delegado Alan Luxardo, que comandou as investigações, seria o coronel Djalma Beltrami.
O comandante também negou que tivesse conhecimento da participação de policiais do 7º BPM (São Gonçalo) no esquema de propina.
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