20 de março de 2012

Polícia de olho em quem "delata" blitz

Média mensal de abordagens é de 1.851 veículos,
mas desempenho poderia ser melhor
 
Usuários de perfis no Twitter deverão prestar conta à Justiça por ação criminosa
As polícias Civil e Militar trabalham para coibir as contas que divulgam nas redes sociais informações sobre a localização das blitze da Lei Seca na capital e na região metropolitana. Há cerca de um mês, as duas corporações monitoram os perfis dos usuários para, em breve, acioná-los na Justiça e retirar as páginas do ar.
Em janeiro, a Justiça do Espírito Santo determinou que as páginas com informações sobre blitze fossem deletadas. A pedido da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito, o juiz classificou o ato de divulgar as ações policiais como atentado à segurança e ao serviço de utilidade pública, crime com pena de um a cinco anos de reclusão.
A mesma estratégia poderá ser adotada em Minas. Geralmente, os motoristas que passam pelas blitze postam os endereços, via celular, principalmente nos perfis do Twitter e do Facebook, e alertam os demais, que replicam a ação na internet. As páginas se tornaram mais frequentes em julho do ano passado, com a campanha Sou pela Vida, Dirijo sem Bebida, da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Perfis como o @BlitzBH têm mais de 49 mil seguidores e atrapalham a fiscalização.
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