O sargento da Polícia Militar (PM) que matou com um tiro na cabeça um estudante de arquitetura suspeito de assalto foi ouvido e liberado, na madrugada deste sábado (13). O universitário Luiz Antônio Marques Bittencourt Filho, de 20 anos, foi baleado depois de assaltar um posto de combustível no km 4 do Anel Rodoviário, no bairro Bonsucesso, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, no final da noite de sexta-feira (12). Um comparsa de Luiz foi preso e disse que o crime foi motivado por dificuldades financeiras.
De acordo com o tenente-coronel André, comandante do 41º batalhão, o delegado que recebeu a ocorrência entendeu que o sargento agiu em legítima defesa. "Não houve crime militar", afirma o tenente. O caso foi encaminhado para a Delegacia Seccional Barreiro. O sargento, segundo o comandante, tem pelo menos 10 anos de Polícia Militar e é lotado no 41º.
Entenda o caso
Segundo o comandante, o sargento estava de folga, na sexta à noite, quando presenciou o assalto. "Ele estava de folga. Parou no posto para calibrar o pneu da moto e viu quando o autor colocava a arma na cintura", conta. Segundo ele, Diogo Souza Soares, de 22 anos, e Luiz Antônio chegaram ao estabelecimento em um Voyage, de propriedade do pai do universitário. Enquanto Luiz esperava dentro do carro, o comparsa rendeu os frentistas e o gerente do posto. "O posto é bem grande. Tem vários caminhões que ficam estacionados lá. Eles pararam o carro na parte de cima, mais próximo do Anel Rodoviário, para sair de ré. Pronto para fuga", explica o militar
Ao perceber que se tratava de um assalto, o sargento se escondeu atrás de uma das bombas de gasolina e ordenou que o assaltante se entregasse. "Quando o suspeito viu o militar ele atirou contra o pm, se escondeu e saiu correndo em meio aos caminhões. O sargento até então não tinha visto o carro deles. Ele deu a volta por trás de outros caminhões e saiu correndo atrás do autor", conta. Enquanto isso, Luiz Carlos estava com o carro ligado pronto para fugir do local.
Encurralado, Diogo ainda atirou mais três vezes contra o militar, que revidou e acertou Luiz Antônio na cabeça. Ao ver o comparsa baleado, o jovem deitou no chão e se entregou. "Por segurança, o sargento ligou para o 190 e pediu reforço. O universitário chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Julia Kubitschek, onde morreu.
Com o suspeito foi apreendido um revólver calibre 38 com quatro munições deflagradas. Com ele foram recuperados os R$ 593,10 roubados do posto. Diogo foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e roubo. Segundo ele, os dois passavam por uma momento de dificuldade financeira e, por isso, resolveram cometer o crime. Quando menor, Luiz já foi apreendido por roubo e porte ilegal de arma.
Bem vestidos
Para abordar as vítimas sem chamar muita atenção, os dois rapazes envolvidos no assalto resolveram usar roupa social, no dia do crime. Segundo o tenente, os dois estavam de calça, camisa social e sapato social. "Eles estavam super bem vestidos. Nem pareciam criminosos", comenta o tenente-coronel. Ainda de acordo com ele, o suspeito preso trabalha em uma imobiliária, no centro de Belo Horizonte.
De acordo com o tenente-coronel André, comandante do 41º batalhão, o delegado que recebeu a ocorrência entendeu que o sargento agiu em legítima defesa. "Não houve crime militar", afirma o tenente. O caso foi encaminhado para a Delegacia Seccional Barreiro. O sargento, segundo o comandante, tem pelo menos 10 anos de Polícia Militar e é lotado no 41º.
Entenda o caso
Segundo o comandante, o sargento estava de folga, na sexta à noite, quando presenciou o assalto. "Ele estava de folga. Parou no posto para calibrar o pneu da moto e viu quando o autor colocava a arma na cintura", conta. Segundo ele, Diogo Souza Soares, de 22 anos, e Luiz Antônio chegaram ao estabelecimento em um Voyage, de propriedade do pai do universitário. Enquanto Luiz esperava dentro do carro, o comparsa rendeu os frentistas e o gerente do posto. "O posto é bem grande. Tem vários caminhões que ficam estacionados lá. Eles pararam o carro na parte de cima, mais próximo do Anel Rodoviário, para sair de ré. Pronto para fuga", explica o militar
Ao perceber que se tratava de um assalto, o sargento se escondeu atrás de uma das bombas de gasolina e ordenou que o assaltante se entregasse. "Quando o suspeito viu o militar ele atirou contra o pm, se escondeu e saiu correndo em meio aos caminhões. O sargento até então não tinha visto o carro deles. Ele deu a volta por trás de outros caminhões e saiu correndo atrás do autor", conta. Enquanto isso, Luiz Carlos estava com o carro ligado pronto para fugir do local.
Encurralado, Diogo ainda atirou mais três vezes contra o militar, que revidou e acertou Luiz Antônio na cabeça. Ao ver o comparsa baleado, o jovem deitou no chão e se entregou. "Por segurança, o sargento ligou para o 190 e pediu reforço. O universitário chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Julia Kubitschek, onde morreu.
Com o suspeito foi apreendido um revólver calibre 38 com quatro munições deflagradas. Com ele foram recuperados os R$ 593,10 roubados do posto. Diogo foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e roubo. Segundo ele, os dois passavam por uma momento de dificuldade financeira e, por isso, resolveram cometer o crime. Quando menor, Luiz já foi apreendido por roubo e porte ilegal de arma.
Bem vestidos
Para abordar as vítimas sem chamar muita atenção, os dois rapazes envolvidos no assalto resolveram usar roupa social, no dia do crime. Segundo o tenente, os dois estavam de calça, camisa social e sapato social. "Eles estavam super bem vestidos. Nem pareciam criminosos", comenta o tenente-coronel. Ainda de acordo com ele, o suspeito preso trabalha em uma imobiliária, no centro de Belo Horizonte.
Fonte: OTEMPO
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