5 de abril de 2013

Sequestradores atiram contra PM próximo ao Hospital Risoleta Tolentino Neves

Sequestro relâmpago termina com tiroteio na porta de hospital na região de Venda Nova
As vítimas foram abordadas por criminosos armados momentos depois de deixar o filho na escola
Um casal viveu momentos de pânico na manhã desta sexta-feira (5), na região de Venda Nova. As vítimas, de 52 e 55 anos, foram abordadas por criminosos armados minutos depois de deixar o filho na escola, no bairro São João Batista, e seguirem de carro para o trabalho. Após trafegar poucos quarteirões, o carro do casal foi fechado por um caminhão-baú, de onde desceram dois homens armados.
Em questão de segundos, um dos criminosos tomou a direção do carro e seguiu em alta velocidade no sentido da MG-010. Porém, no momento em que a dupla e os reféns passaram na porta do Hospital Risoleta Tolentino Neves, o bandido que conduzia o carro do casal se assustou com a presença de uma viatura da Polícia Militar com a sirene ligada atrás deles e atirou contra os militares, que revidaram. Por sorte, a troca de tiros, que assustou motoristas presos no congestionamento, funcionários e pacientes do hospital, não deixou ninguém ferido.
Depois de atirarem contra a polícia, os criminosos libertaram as vítimas, liberaram o carro do casal e fugiram. Durante a fuga, a dupla tomou uma motocicleta de assalto, abandonou o veículo e seguiu a fuga com outro carro roubado. No entanto, os militares do 49º Batalhão da Polícia Militar conseguiram fechar o veículo e deter um dos bandidos, que foi preso em flagrante. O outro criminoso fugiu por uma mata pertencente ao terreno do Cemitério Parque Bosque da Esperança, onde a polícia faz buscas com o auxílio de um helicóptero e cães farejadores.
O casal não ficou ferido e afirmou para a polícia que suspeita que outros dois carros de passeio também tenham dado cobertura aos criminosos, além do caminhão-baú. As vítimas ainda relataram para os policiais que os bandidos pretendiam roubar a casa delas e chegaram até a dizer que o filho estava sendo vigiado na escola. O caso será investigado pela Polícia Civil.
FONTE: O TEMPO
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