A Polícia Civil prendeu doze integrantes de uma quadrilha especializada em ataques a caixas eletrônicos que agia na Grande BH. O grupo é apontado como responsável do roubo a uma mineradora em Sabará. Na época do crime, que ocorreu em 20 de agosto deste ano, foram levados da empresa 225 quilos de dinamite e um veículo. Todos os suspeitos foram apresentados à imprensa nesta quinta-feira (24), na sede da Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp).
Do material roubado, os policiais conseguiram recuperar cerca de 215 quilos de dinamite. Segundo o delegado Wanderson Gomes da Silva, responsável pelas investigações, com o grupo também foi apreendido um revólver modelo PT 638, calibre 380. “A partir do início deste ano, nós intensificamos todas as operações voltadas à repressão de organizações criminosas que atacavam caixas eletrônicos. Essa investigação é permanente”, afirmou.
Ainda de acordo com o delegado, os suspeitos são responsáveis por mais de uma dezena de ataques a caixas eletrônicos, registrados no período de menos de um ano. A série de ataques a caixas eletrônicos atribuída à quadrilha teve início no dia 13 de setembro de 2012, quando os suspeitos explodiram equipamentos do Banco do Brasil de Betim. Em São Joaquim de Bicas a explosão aconteceu no dia 21 de janeiro deste ano, também em caixas eletrônicos do Banco do Brasil. Em 15 de março, os bandidos atacaram um caixa eletrônico de um supermercado da região do Barreiro. O Banco Santander foi o alvo da quadrilha no dia 6 de abril. As cidades de Sete Lagoas e Itaguara também foram alvos da quadrilha.
Foram presos Fernando Henrique Cyrilo, o "Mente"; Edson Moreira da Silva, o "Pouca Telha"; Leonardo Oscar Soares da Silva, o "Leo"; Valdevino Gonçalves dos Santos, o "Baixinho"; João Bosco da Silva Junior, o "Juninho"; Paulo Henrique de Oliveira Nunes, o "Paulinho"; Gabriel Vitor de Oliveira, o "Biel"; Thiago Gomes Ferreira, conhecido como "Boy"; Mike Alves Rodrigues Felix, o "Leitão"; Rogério Lopes Pinto, o "Barriga", Amarildo Soares Pereira; Wanderson Cristiano Ferreira Costa, o "Branco", e Alexander Silva de Brito, o "Meleca".
Todos eles vão responder por participação em crimes patrimoniais, porte ilegal de armas e tráfico de drogas. Por questão de segurança o local onde os suspeitos ficarão detidos não foi divulgado.
A operação que resultou na prisão do bando foi denominada RDX, devido ao composto químico ciclonita ou hexogênio, que é um dos mais poderosos explosivos conhecidos atualmente. Durante a apresentação foram mostradas imagens da quadrilha roubando as dinamites e praticando ataques a diversos caixas eletrônicos e ainda o momento em que o bando trocou tiros com policiais do Deoesp.
FONTE: HOJEEMDIA
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