6 de novembro de 2013

EXTRAVIO DE ARMAS APRENDIDAS SERÁ DISCUTIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA

Três pistolas foram encontradas nas mãos de cinco traficantes em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em setembro passado. As armas pertenciam a um sargento e a dois soldados e foram entregues durante registro de ocorrência em 2010 à Polícia Civil. Na ocasião, os militares trocaram tiros com bandidos em Betim. 

Reportagem do jornal O TEMPO, publicada no dia 4 de novembro, denunciou que as pistolas, que ficaram sob a custódia da PC, não passaram pela perícia. Segundo o jornal, os policiais militares alegam que não conhecem o paradeiro do próprio armamento.

Baseado na denúncia, o Deputado CABO JÚLIO apresentou na manhã desta quarta-feira (06/11), durante reunião extraordinária da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), requerimento em que solicitada audiência pública para discutir o possível extravio de armamentos apreendidos por policiais militares e que acabam retornando para as mãos de bandidos. 

Estatística

Segundo o Anuário de Segurança Pública, produzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, divulgado nessa terça-feira (05/11) e publicado neste BLOG, 70% das mortes decorrentes de agressões são cometidas com arma de fogo. O estudo indica a urgência de se colocar o tema do controle de armas como pauta prioritária na agenda de segurança pública. O Deputado CABO JÚLIO salienta ainda que este descontrole causa nas pessoas uma sensação de insegurança. De janeiro a agosto de 2013, cerca de 2 mil armas de fogo foram apreendidas pela PM na RMBH, de acordo a Secretaria de Defesa Social (SEDS).

"Queremos saber se as armas apreendidas estão voltando as ruas colocando em risco a vida de Policiais Civis e Militares, além de toda a população. Não da para apreender uma arma hoje e amanhã encontra-la novamente nas mãos de bandidos", afirmou o Deputado.
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