30 de março de 2015

DEPUTADO CABO JÚLIO PEDE PUNIÇÃO MAIS RIGOROSA PARA TENENTE QUE ASSEDIOU SEXUALMENTE PFEMS

O Deputado Estadual CABO JÚLIO solicitou em audiência pública punição mais rigorosa a um tenente da Polícia Militar acusado de assédio sexual. As vítimas foram ouvidas na Comissão de Direitos Humanos no dia (25/03).

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Policiais femininas que sofrem assédio dizem não ter a quem recorrer, aponta pesquisa

Estudo do FBSP mostra que duas em cada cinco delas dizem ter sofrido assédio sexual ou moral

Duas em cada cinco policiais femininas brasileiras são alvo de assédio sexual ou moral, mas poucas delas sabe a quem recorrer, aponta a pesquisa “As mulheres nas instituições policiais”, realizada pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Os pesquisadores ouviram cerca de 13 mil agentes de segurança de ambos os sexos de todo o Brasil, entre policiais militares, policiais civis, guardas-civis e peritos criminais.

De acordo com o estudo 39,2% das mulheres dizem já ter sofrido, pessoalmente assédio sexual ou moral no trabalho — três em cada quatro casos são assédios morais, e um em cada quatro é assédio sexual.

A pesquisa mostra ainda que 47,8% das mulheres disseram que em sua instituição não há um mecanismo formal para registro de violência de gênero. Outras 34,7% disse não saber se há esse mecanismo. Apenas 17,5% afirmaram que a sua corporação possui mecanismo formal de denúncia e apontou qual é o mecanismo.

De acordo com a professora Maria José Tonelli, da FGV, uma das coordenadoras da pesquisa, as instituições policiais refletem o que ocorre em outros setores da sociedade.

— Esse problema, do assédio e da falta de um canal de denúncia, ocorre em diversas organizações, não apenas as policiais. É um problema que deve ser discutido amplamente na sociedade um todo para que haja um avanço.

Casos como o das policiais militares Marcela Fonseca de Oliveira e Katya Flávia Caixeta de Queiroz, que se uniram para denunciar assédios sexuais e morais cometidos por superior, são raros. A falta de conhecimento de um canal de denúncia provoca também um número pequeno de registros. Segundo a pesquisa, apenas 11,8% das mulheres policiais denunciaram um assédio —88,2% dos casos denunciados eram assédio sexual e 11,8%, assédio moral.

— O assédio moral é mais difícil de identificar do que o assédio sexual — afirma a professora Maria José — A questão da hierarquia é muito forte nas polícias e o assédio moral acaba sendo confundido com isso. Mas creio que há também uma questão geracional: os jovens estão menos tolerantes com esse tipo de comportamento dos chefes.

Ainda conforme a pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e da FGV, a maior parte das denunciantes não ficou satisfeita com o desdobramento que o registro do assédio gerou. Ao todo 68,0% declaram-se insatisfeitas, enquanto 32,0% disseram-se satisfeitas.

— Essa é uma outra questão. Para estimular a denúncia, é preciso que cada queixa tenha tenha um resultado efetivo — afirma a pesquisadora.

Maria José afirma que os problemas de assédio podem se refletir na rua.

— Os policiais têm por objetivo zelar pela segurança, pelo bem-estar da população. Mas como eles vão desenvolver essa tarefa se eles próprios não estão confortáveis? Isso se aplica para professores, médicos... para toda profissão que tem como um de seus eixos o cuidar do outro.
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7 comentários:

Anônimo disse...

Senhor deputado, como anda a situação do pagamento dos contratos do PROMORAR?!

Soldado do interior disse...

O próprio Código Penal Militar da epoca da ditadura concede penas mais brandas aos crimes praticados por superior em relação aos subordinados, isso não é de hoje , se apuração fosse justas, mais eles mesmos que se investigam, ta de brincadeira, não é de hoje que escutamos o processo quanto ao oficial foi arquivada nada comprovado etc.Já contra os praças mesmo absolvidos na Justiça,dizem os oficiais que os praças feriam o decoro da classe.Lembrando Caça Níquel de Juiz de Fora.Chega de injustiça e ainda tem trouxa dizendo que tais reportagens ou ações do Nobre deputado desprestigiam a PMMG o que desprestigia é esse bando de perseguidores que se acham acima de tudo e da própria lei.Chega.

Anônimo disse...

Parabéns ao nobre deputado que não esqueceu porque o colocamos lá, em comparação a outros que estão la e ja viraram políticos,o elegemos para defender os que não tem voz.E são ainda em 2015 tratados como números e sem direito o voz para reclamar seus direitos.Respeitos as mulheres aos praças.Chega de assedio moral ou sexual na PMMG.

Sandro Campos disse...

... a coisa toda tem dois anos? Jesus! Se fosse eu, Sgt, devido ao rito da celeridade processual já estaria no olho na rua art 64 II do MAPPA, e respondendo a IPM na Justiça Militar indiciado no Art 175 (Violência contra inferior) no mínimo! Alguém duvida?

pablo andrade disse...

Boa tarde!

gostaria de parabenizar o nobre parlamentar pela bela atuação na assembleia, esse tipo de crime, assedio moral, é muito comum e deveria ter uma punição exemplar para esse tenente covarde da pmmg.

Anônimo disse...

OLHA SE FOSSE UM PRAÇA ELE COM CERTEZA SERIA SUBMETIDO A PAD, AGORA QUERO VER O QUE VAI DAR. DUVIDO QUE PRA ESSE OFICIAL SEJA ABERTO PAD, POIS ESTÁ CLARO QUE ELE TEM APADRINHAMENTO, TANTO DO CEL RPM, QUANTO DO CMT DE BTL. AS OISAS SÃO DIFERENTES MESMO. PAD NELE.

Anônimo disse...

EU QUERO VER ESTE ZÉ BUNITINHO LEVAR UMA FERRADA A TAMANHO; SE FOSSE A MINHA ESPOSA OU SE FOSSE A MINHA IRMÃ ESTE SAFADO JÁ SE FAZIA PRESENTE NO COLO DO CAPETA. QUE SIRVA DE EXEMPLO; POIS CADEIA É POUCO ESTE CANALHA TEM DE SER EXCLUIDO EX OFICIO.