Compromisso com a transparência libera o acesso aos cidadãos em geral a números sobre furto, lesão corporal e extorsão no Estado
Depois de divulgar pela primeira vez, em abril, os dados de estupros de vulneráveis em Minas Gerais, o Governo Estadual, por meio da Secretaria de Defesa Social (Seds), amplia a o leque de informações sobre criminalidade disponíveis para a sociedade, agregando ocorrências de furto consumado, lesão corporal consumada e extorsão consumada. Para isso, o Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds), vinculado à Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social (Supid) da Seds, recuperou dados inseridos no Armazém Reds (Registros de Eventos de Defesa Social) desde 2012, quando esse sistema se disseminou definitivamente pelo Estado.
“A cada mês que passa, a ferramenta transparência, que é um compromisso do nosso governo com o povo de minas, vem sendo efetivamente implementada pela Seds”, afirma o secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana.
Como mostra a Tabela 1, os números mostram queda nas ocorrências de furto consumado (-3,96%), lesão corporal consumada (-11,17%) e extorsão (-26,64%) em Minas Gerais no primeiro quadrimestre de 2015, em relação a igual período de 2014.
Outros tipos de crimes
Também houve queda na mesma comparação dos três tipos de crimes na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no município de Belo Horizonte, como está na sequência de tabelas a seguir.
lesao corporal consumado
Os números de furto consumado, lesão corporal consumada e extorsão consumada em cada um dos 853 municípios mineiros estarão disponíveis para consulta no site numeros.mg.gov.br. Além da democratização de acesso à informação, a Seds trabalha para incluir mais tipos de crimes no site e nas divulgações periódicas para a mídia, recuperando dados que antes eram sonegados à população. Considerando apenas os estupros de vulneráveis, por exemplo, quase 7 mil casos foram escondidos da população de 2012 a 2014.
O trabalho de revisão das estatísticas permitiu também que o Cinds passasse a incorporar aos balanços mensais e anuais crimes registrados com atraso em relação à data da efetiva ocorrência. Em virtude disso, 3 mil registros de crimes ocorridos entre 2012 e 20140 saíram do limbo para figurar nas estatísticas de criminalidade de Minas Gerais.
FONTE: DEFESA SOCIAL
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