24 de agosto de 2015

MILITARES DE UBERABA OFERECEM RECOMPENSA PARA ENCONTRAR ASSASSINOS DE COLEGA PM


Militares oferecem recompensa de R$15 mil para encontrar autores da morte de policial, ocorrida em abril do ano passado. Vítima de disparo de arma de fogo em combate, o cabo da Polícia Militar Marcelo Alves de Carvalho, 37 anos, foi alvejado por bandidos, sendo atingido por um projétil na cabeça. O militar ficou internado por quinze dias. Na Sexta-feira Santa (18 de abril de 2014), ele não resistiu e morreu.

Durante a semana circulou em redes sociais anúncio oferecendo dinheiro a quem informar o paradeiro dos autores do assassinato do cabo Marcelo. Conforme a divulgação, policiais oferecem a recompensa de R$15 mil para quem denunciar, de forma precisa, os responsáveis pela morte do cabo Marcelo, morto em combate em 2014. Na ocasião do crime, conforme noticiado pelo Jornal da Manhã, no dia de 3 de abril, por volta de 19h30, a Patrulha Rural do 4º BPM, composta de dois sargentos e o cabo Marcelo Alves de Carvalho, foi designada para atender ocorrência de possível furto e abate de bovinos em uma fazenda nas proximidades da Capelinha do Barreiro. Depois do atendimento e rondas pela região, os militares decidiram retornar à área urbana.

Ao transitarem pela BR-262, sentido Uberaba, perceberam um veículo picape Fiat Strada, cor branca, com carroceria abarrotada de eletroeletrônicos, maquinários agrícolas, sacos de ração animal e outros. Imediatamente, os militares ligaram o giroflex e sirene e deram ordem de parada. Foram vistos três homens no interior da picape. A ordem de parada foi ignorada. O motorista da picape acelerou e entrou em uma estrada vicinal.

A caminhonete da Patrulha Rural, dirigida pelo cabo Marcelo Alves de Carvalho, perseguiu os suspeitos. O condutor da picape, sem controle do volante, bateu em um barranco, ficando o veículo preso. Os três ocupantes desceram rapidamente e se esconderam. Assim que a caminhonete da Patrulha Rural parou e os militares se preparavam para desembarcar, foram surpreendidos por vários disparos de arma de fogo. Um dos projéteis acertou a cabeça do cabo Marcelo Alves de Carvalho.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi comunicado do estado clínico do militar baleado e uma unidade foi ao encontro da Patrulha Rural. Ainda na rodovia, o cabo Marcelo foi transferido para a Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu. Ele recebeu atendimento médico e pré-hospitalar e foi encaminhado ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas da UFTM. Depois de ser operado, o cabo Marcelo foi levado ao Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde ficou internado por quinze dias. Na Sexta-feira da Paixão (18), o cabo não resistiu, morrendo por volta de 15h.

No anúncio divulgado durante a semana, é garantida a preservação da identidade do denunciante. O movimento foi idealizado por militares amigos e colegas de trabalho da vítima, que recolherão uma “caixinha” para levantar o valor da recompensa. De acordo com relato de um dos militares envolvidos, “a divulgação deve ser feita para que se chegue a quem pode nos ajudar”. As informações podem ser encaminhadas ao e-mail denuncia.canaleta3@gmail.com, que serão repassadas para apuração por parte das policias Militar e Civil.

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1 comentários:

Anônimo disse...

Aí está uma medida, que não é ilegal e costuma funcionar. Instituições inúteis, como o Clube dos Oficiais e grupos formados por Coronéis saudosistas de não sei o quê, poderiam fazer disso uma regra. Mas, nem Coronéis nem seus protegidos correm o risco de morrer em combate. Estão todos confortavelmente em seções administrativas, fazendo festinhas de aniversário, promovendo churrascos e encontros. Não! Nunca farão! O certo é a tropa se organizar e criar uma associação que arrecade fundos e ofereça essas recompensas por morte de policiais.