11 de novembro de 2016

RAIO X DA CRISE NOS ESTADOS

A recessão atingiu em cheio as contas dos estados brasileiros. Muitos não conseguem mais manter a máquina pública. Em alguns lugares falta dinheiro para hospitais, pagamento de salários e segurança pública. Veja abaixo os detalhes da situação de cada um.

Distrito Federal somam um rombo fiscal de R$ 56 bilhões nas contas do primeiro semestre deste ano. O número representa uma piora nas contas de 17 estados em relação ao resultado que tinham no mesmo período de 2015, de acordo com levantamento do G1 a partir de dados do Tesouro Nacional. Das 27 unidades da federação, 20 estão no vermelho. Esse resultado já impacta serviços básicos e projetos de muitos governos estaduais.

Levantamento do G1 aponta que ao menos 16 estados mais o DF cortaram investimentos nos últimos dois anos. Além disso, 14 informaram que têm obras paradas ou atrasadas por falta de dinheiro. E ainda há 9 estados com atrasos de salários de servidores e 16 que não pagaram em dia os fornecedores. A situação mais grave é a de 6 estados que não garantem que haverá caixa para pagar o 13º dos funcionários neste ano. 

Segundo especialistas ouvidos pelo G1 , o principal indicador para definir a saúde financeira de estado é o resultado primário (diferença entre receitas e despesas, sem levar em conta os juros das dívidas). A piora nas contas dos estados e do DF no primeiro semestre do ano mostra que sobrou menos dinheiro ou faltou mais para a maioria dos estados brasileiros este ano. 

O balanço fiscal dos estados está disponível no Sistema de Informações Fiscais do Setor Público Brasileiro (Sincofi), do Tesouro Nacional. Os dados levam em conta os balanços das contas feitos com as despesas empenhadas – ou seja, dívidas assumidas pelo estado, mas que não necessariamente já estão pagas até o período compreendido no balanço, como explica Waldemir Luiz de Quadros, professor de economia do setor público da PUC-SP. “O balanço empenhado dá a dimensão, economicamente, do que eles decidiram gastar. O liquidado é o que ele atestou que foi gasto.” 

Algumas secretarias de Fazenda dos estados apontam que é preciso considerar os balanços com as despesas liquidadas – ou seja, já pagas. Mas os dados mostram que também houve piora nas contas se considerada essa metodologia. Somados, os resultados dos estados mais o DF tiveram queda de 11% no primeiro semestre de 2016 na comparação com 2015. Além disso, 14 dos 26 estados mais o DF registraram piora nas contas.

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1 comentários:

Anônimo disse...

PARABÉNS, Cabo Júlio!

Assisti a todo o programa, gostei bastante. Achei muito interessante sua iniciativa, pois isto lhe aproxima do cidadão, diferentemente de outros Deputados que só fazem afastar as pessoas.

Só uma coisa me preocupou: O senhor disse, no segundo bloco, que em Janeiro começaria as negociações com a SEPLAG para o chamamento dos Excedentes do cargo de Investigador da Polícia Civil. Sinceramente, isso me chateou!

Pois deu a impressão que se estas conversas começarem somente em Janeiro, nossa possibilidade de nomeação irá se arrastar por meses.

Será que o senhor não consegue deixar estas negociações avançadas e somente se concretizarem em janeiro com a EFETIVA nomeação?

Eu acredito no senhor e sei que isso é possível.

Outra coisa: POR FAVOR, Cabo Júlio, lute para que a próxima turma seja de pelo menos 1000, pois se for de 300 em 300 ou 500 em 500 ( como o senhor disse no terceiro bloco ) não dará tempo de entrar todo mundo, visto que nosso concurso vence em Agosto de 2017.

Por favor, que seja uma turma de 1000 em Janeiro/Fevereiro, aí mais para o meio do ano o restante entra (341), pois somos no total 1341.

Peço ao senhor, encarecidamente, que caso as conversas só possam se iniciar realmente em Janeiro, que pelo menos seja uma coisa rápida, para quem sabe nossa TÃO SONHADA E BATALHADA NOMEAÇÃO possa sair até o final do mês de Janeiro.

Desde já lhe agradeço a atenção.

Mais uma vez, PARABÉNS pela iniciativa, o senhor realmente é diferenciado.

Abraços.