3 de maio de 2017

OPERAÇÃO DESARTICULA QUADRILHA E PRENDE ATÉ MULHERES DE TRAFICANTES

OPERAÇÃO NA CABANASegundo informações, esposa do líder do bando levava vida luxuosa em condomínio fechado em São Joaquim de Bicas, na grande BH

Uma quadrilha responsável por movimentar o tráfico de drogas no local conhecido como "Favelinha", no aglomerado Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte, foi desarticulada pela Polícia Civil (PC). A operação foi desencadeada pela corporação na terça-feira (25), mas os cinco presos, entre eles duas companheiras dos traficantes, só foram apresentados à imprensa nesta terça-feira (2). 

Segundo as informações, além das prisões feitas no dia, um mandado de prisão também foi cumprido contra um suspeito de 30 anos que já se encontrava preso. Entre os presos estão dois homens de 25 e 33 anos e três mulheres de 21, 30 e 33 anos. “Fizemos um mapeamento das zonas quentes de criminalidade e vimos a necessidade de atuação na região. Foi uma investigação que durou cerca de três meses que culminou com a prisão dos suspeitos”, ressaltou o delegado Gustavo Xavier, que coordenou a operação. 

Os levantamentos indicaram que o suspeito que estava preso, conhecido como "Tigrão", e a sua companheira, a mulher de 30 anos detida, controlavam a venda de drogas na região enquanto o suspeito de 25 anos gerenciava as vendas na boca de fumo, além de preparar e distribuir o material para outros locais. 

O casal ainda estaria envolvido em um homicídio ocorrido em Betim, na região metropolitana da capital mineira. “Durante as investigações também apuramos um homicídio em que o casal e um terceiro indivíduo, já identificado, praticaram contra um homem que teria sido algoz na morte do irmão do 'Tigrão'. As provas arrecadadas no inquérito policial serão encaminhadas ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa”, comentou o delegado.

O casal ainda estaria envolvido em um homicídio ocorrido em Betim, na região metropolitana da capital mineira. “Durante as investigações também apuramos um homicídio em que o casal e um terceiro indivíduo, já identificado, praticaram contra um homem que teria sido algoz na morte do irmão do 'Tigrão'. As provas arrecadadas no inquérito policial serão encaminhadas ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa”, comentou o delegado.

OPERAÇÃO NA CABANADurante a ação foram apreendidos, além do dinheiro, cinco armas, carregadores, munições, 39 comprimidos de ecstasy, microtubos para uso no comércio de cocaína (298 prontos para venda) vazios, cerca de um quilo de cocaína pronta para venda, 245 pedras de crack prontas para venda, um tablete de maconha, relógios, joias e três carros de luxo.

Esquema

De acordo com a PC, de maneira articulada, os entorpecentes eram armazenados na cidade de Contagem, também na grande BH. , distante do ponto de venda. Neste local, que fica distante do ponto de venda da quadrilha, a mulher de 47 anos ficava responsável pelo material e, quando acionada, providenciava pessoalmente o repasse ao gerente da boca. A corporação ressalta que armas de fogo e munições também seguiam a mesma logística de guarda e entrega das drogas.

A outra mulher presa, de 21 anos, que era companheira do gerente da quadrilha, não teria participação direta no esquema da quadrilha, mas sempre orientava o marido sobre a presença policial no aglomerado e usufruía de uma boa condição financeira proporcionada pelo tráfico de drogas. Ela também mantinha contato direto com a esposa de Tigrão, que vivia em um condomínio de alto padrão em São Joaquim de Bicas. 

“A mulher do líder do bando gozava de padrão de vida incompatível com sua renda, possuindo artigos de luxo, como relógios, perfumes importados, roupas, tudo mantido em um condomínio fechado. Inclusive, os automóveis luxuosos usados por eles foram adquiridos na concessionária, sendo um deles com prestação de R$ 7 mil”, disse o delegado.

O suspeito de 33 anos foi preso com uma arma de fogo e R$ 11 mil em dinheiro. Ele vivia em um endereço onde o gerente da quadrilha já viveu, porém, pertenceria à uma outra organização criminosa. Ele foi preso em flagrante pelo porte da arma e do dinheiro de procedência duvidosa. 

De maneira articulada, os entorpecentes eram armazenados na cidade de Contagem, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte, distante do ponto de venda, onde a suspeita Neide ficava responsável pelo material e, quando acionada, providenciava pessoalmente o repasse a Wagner. Ressalta-se que armas de fogo e munições também seguiam a mesma logística de guarda e entrega, da mesma forma que o material entorpecente.

FONTE: O TEMPO
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