A população baiana pode amanhecer na próxima segunda-feira (11) sem a presença de policiais civis nas delegacias e nas atividades de investigação. A corporação anuncia uma paralisação de 24 horas como forma de pressionar o governo do Estado a convocar os 830 agentes e escrivães concursados e já preparados pela Academia de Polícia Civil (Acadepol).
Esses concursados aguardam apenas a nomeação oficial para entrar em atividade. Essas pessoas foram aprovadas no último concurso realizado pela Polícia Civil na Bahia, em 1997.
Conforme o diretor do Sindicato dos Policiais Civil do Estado da Bahia (Sindipoc), Carlos Lima, a corporação reivindica, além da imediata nomeação dos profissionais, a realização de um novo concurso, pois, segundo informa, há um grande déficit nessas funções e o número de agentes e escrivães já preparados não será suficiente para suprir as necessidades existentes em todo o Estado.
São 3.761 investigadores em toda a Bahia, mas, de acordo com a Lei Orgânica da Polícia Civil (n° 11.360), em vigor há um ano, este número deveria ser de 6.640. "Mesmo com a nomeação dos 830, ainda teremos um déficit de mais de 2.000 investigadores", disse. (...)
Outros pleitos
Além das questões referentes às novas contratações, os policiais civis reivindicam do Estado o pagamento de gratificações e promoções atrasadas, de horas extras, insalubridade, condições de trabalho para o Carnaval e equiparação salarial entre policiais ativos e aposentados.
O prazo estabelecido para o cumprimento desses pleitos, informa Carlos Lima, é 20 de janeiro. "Caso não sejamos atendidos vamos entregar à Justiça a custódia dos presos que já estão com mandado de prisão, afinal, a responsabilidade é deles", afirma, lembrando ainda a possibilidade de a corporação suspender as atividades durante o Carnaval.
Sem saber precisar percentuais, Bispo admite a existência de um déficit na corporação, mas explicou que as nomeações não são de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública, mas da Administração.
Por meio de nota, a pasta da Administração informou que "a convocação dos candidatos remanescentes (do concurso de 1997) depende de comprovação da necessidade e de dotação orçamentária". E que "de 1997 a 2006 foram convocados e nomeados 3.799 agentes e 1.643 escrivães. Na atual gestão, já foram nomeados 134 agentes de polícia e 108 escrivães".
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1 comentários:
Para ser cmt geral da PM deveria ser por eleição e perfil; ele teria que ter trabalhado na rua pelomenos uns 15 anos, ter trabalhado no batalhão de choque quando oficial subalterno e ser um oficial linha de frente, que não tem medo de bronca e que não seja bundão,e ser respeitado pela tropa do soldado ao coronel e ser mais companheiro visitar destacamentos nos rincões do estado e ir em formatura de praças, pois esse só vai na formatura de oficiais. A Tropa da PMMG está precisando de Coronel da linha do Coronel Principe da PMERJ que vai para o enfrentamento e que não fica em gabinete querendo receber mensagem de telefone ou via rádio. e com essa promoção muitos 2ºsargentos que já estão de 6 a 7 anos na graduação não foram promovidos enquanto outros que fizeram 2 anos na graduação de 2º sargentos foram promovidos; isso é uma vergonha, é por isso que essa polícia vai acabar com a hierarquia uma coisa dessa nunca poderia acontecer; nunca vi quem está no corredor ir para janela...
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