5 de abril de 2010

Pressão por piso salarial aumentará no Congresso

Policiais e bombeiros militares intensificam mobilização em todo o país a partir de terça para pressionar deputados a retomarem votação de piso nacional da categoria

Após o feriado de Páscoa e uma semana relativamente calma no Congresso, os parlamentares vão retomar os trabalhos embaixo de forte pressão. Nesta terça-feira (6), policiais e bombeiros vão realizar uma grande marcha em Brasília pela aprovação da PEC 300, que institui um piso nacional para a categoria. A manifestação também está prevista para ocorrer nos estados. A intenção é pressionar pela votação em segundo turno da proposição, cujo texto-base foi aprovado em primeiro turno há pouco mais de um mês.
A PEC estabelece um piso salarial inicial no valor de R$ 3,5 mil para oficiais e estipula a necessidade de uma lei federal para regulamentar o piso da categoria. A proposta envolve grande polêmica, já que estabelece um valor específico de piso na Constituição. Outras categorias estipulam apenas a obrigatoriedade de ter um piso e uma lei federal posterior estabelece valores.
A resistência em relação à PEC vem, especialmente, por parte do governo, que teme o impacto da proposta no orçamento. Há duas semanas, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), deu um primeiro passo rumo ao diálogo para buscar um acordo em torno da votação da proposta. Um consenso, no entanto, ainda está distante. Vaccarezza ainda avalia que é inconstitucional estipular valores na Constituição, enquanto parlamentares que representam policiais e bombeiros afirmam que a categoria não vai abrir mão de um valor.
Entre as formas de pressão, policiais e bombeiros prometem paralisação nacional se o Congresso não aprovar a PEC ainda neste mês. Representantes da categoria apostam no cenário caótico de um possível motim para ameaçar o governo. Nos sites de mobilização da categoria, representantes incentivam que policiais e bombeiros falem com os deputados para derrubar os destaques do PT que excluem o valor do piso na Constituição.
“O objetivo é conscientizar a população de que ela precisa participar dessa luta, porque ela é cliente, ela é a destinatária da segurança pública, e nós nunca teremos uma segurança pública de qualidade enquanto estivermos pagando esses salários miseráveis, que significam hoje R$ 30 por dia para um soldado da Polícia Militar e dos Bombeiros”, disse hoje (3) à Agência Brasil o coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro Paulo Ricardo Paul, defendendo a manifestação nacional pelo piso da categoria.
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2 comentários:

Anônimo disse...

ESSE VACAREZZA É UM DEPUTADO PTralha. PORTANTO PERIGOSO, FALSO, DISSIMULADO. COMO TODO PARLAMENTAR DESSE PARTIDO DE VAGABUNDOS. É, TODOS SÃO VAGABUNDOS. NÃO TEM NENHUM QUE NÃO MAMA NAS INDENIZAÇÕES MILIONÁRIAS POR ALEGAREM VÍTIMAS DO GOVERNO MILITAR. DE VÍTIMAS NÃO TEM NADA. TODOS FORAM TERRORISTAS ASSASSINOS CRUÉIS E SANGUINÁRIOS EM SEUS GRUPOS ARMADOS REVOLUCIONÁRIOS. E NÃO ESPEREM QUE O PT VÁ APOIAR UM PROJETO QUE BENEFICEI POLÍCIA.
PT = VAGABUNDOS = CRIMINOSOS QUE ODEIAM POLÍCIA.
PENSEM BEM QUANDO FOREM VOTAR EM UM CANDIDADO DO PT

Anônimo disse...

Julio, sou cristão e cultuando espírito de humanidade, desejo-lhe saúde e, que após pagar pelos seus erros, você reconquiste a paz.
No entanto, com relação a seus erros confessados, defendo que o vereador ou deputado militar, Cabo/Sargento/Oficial acaba sendo bom só pra ele mesmo, péssimo quase sempre uma vergonha para a PM e, por conseguinte um prejuízo para cada um de nós policiais e bombeiros militares.
O Júlio Sanguessuga, na hora de meter a mão, era o Deputado e seus colegas de quadrilha sendo espertos e levando vantagem criminosa contra o cidadão, mas qdo a casa caiu, era o Deputado da Polícia Militar MG CABO Júlio, mais votado pela tropa, uma vergonha, uma Sanguessuga das ambulâncias e da PMMG.
Se o Júlio Sanguessuga realmente pensasse nos militares e na PM, ficaria calado, sumiria da mídia e não se candidataria a mais nada, para que a sociedade se esquecesse que um dia, a PM teve um párea deste em seus quadros, e que quase toda a tropa confiou seus anseios a este oportunista sem ética, despreparado, fiasco de político, traidor de seus eleitores.
Quando ele sugou as ambulâncias, desrespeitou todos aqueles que lhe confiram o voto, a representação.
Mas não, ele continua sendo o que ele é, um oportunista, sem argumento e sem compromisso com a classe e vem confessar seu crime, arrependendo-se meses antes da eleição, posando de injustiçado e arrependido, se preparando para ser votado em outubro de 2010, mais um golpe em cima do eleitorado, que somos nós da PM. A Sanguessuga nunca me enganou, mesmo em 97, foi um aproveitador, posou de líder, mas como tal, não controlou seus liderados, que saíram armados pelas ruas, numa balburdia que acabou na morte do Cb Valério. Na verdade não liderou nada e também não defendeu o PM na Câmara, só sugou. Desejo-lhe saúde, mas suma dos holofotes. Sua presença na mídia me envergonha e constrange diante da sociedade e da minha família. Sua conduta ética é muito diferente da conduta da maioria dos militares mineiros.
A minha opinião é que ao assumir cargo eletivo, o militar perdesse o seu o posto/graduação, mantendo somente seus proventos. Isto evitaria relacionar o Sanguessuga Júlio a minha PM.