Há algum tempo, o gabinete do CABO JÚLIO vem recebendo denúncias de que militares estariam sendo coagidos a mascararem o REDS (Registro de Defesa Social). Segundo um dos emails recebido “estão cobrando maquiagem com relação a BO´s”.
O conteúdo do documento denuncia que ao contrário de se colocar ROUBO, deverá ser colocado FURTO; ao contrário de HOMICÍDIO, deverá ser colocado LESÃO CORPORAL. Os militares queixam-se, ainda, de que estariam preenchendo o REDS sem a orientação necessária.
Outro denunciante afirma que, no 34º BPM, militares estão sendo ameaçados caso persistam com o “preenchimento incorreto” dos boletins de ocorrência.
Segundo comunicado, “ainda persiste o ABSURDO do militar colocar no campo PRISÃO/APREENSÃO (IGNORADO)”. Ou seja, o militar está deixando de preencher os itens mencionados, deixando o campo em branco. De acordo com o aviso, “não haverá mais orientações e todos militares que preencherem de forma errada, irão informar”.
Palavra do Comando
Nas palavras do comandante do 34º BPM, não existe orientação para o erro. Segundo ele, o trabalho é feito com muita seriedade e responsabilidade. “A PMMG não trabalha com falseamento de dados”, afirma. Ele cita algumas correntes do Direito, por exemplo, que determina ROUBO - sem arma de fogo, como EXTORSÃO e a PMMG classifica como ROUBO.
Para o cmte., pode estar havendo interpretação errada do “comunicado”. “Tem militar que prefere fazer denúncias a representantes de classe e corregedoria, a se interar do assunto com o próprio comandante do seu BPM”, diz.
De acordo com o comandante, a natureza da operação é informada, no primeiro momento, por meio do 190. Se houver mascaramento de dados, pode gerar contradição nas informações. Ele cita ainda que em geral o papel de definir a ocorrência é do delegado de polícia.
Índices de Criminalidade
Em março de 2009, a Secretaria de Defesa Social (SEDS) divulgou dados de redução da criminalidade em 40% nos pontos críticos de Belo Horizonte. Os crimes violentos em Minas caíram 26,37% entre 2006 e 2008, e os homicídios caíram 11,49%.
Muitos especialistas contrários a políticas de segurança pública de alguns governos citam a divulgação de estatísticas por meio de suas próprias instituições/fundações como forma de mascarar a realidade. A compra de viaturas, por exemplo, ou até mesmo a abertura de concursos para ingresso na polícia aparecem também como investimentos de combate à criminalidade.
E você, acredita que o REDS esteja sendo mascarado? OPINE.
16 comentários:
O Cmt tem razão em não admitir o mascaramento se nào ele dança, pois é determinação de AÉCIO E ANESTEZIA baixar os indices de violencia no Estado (carro chefe da campanha deles) deixa eles sairem para ver a que nível ficou a segurança pública do Estado um fiasco. QUEM SOBREVIVER VERÁ!!!
Claro que está havendo a distorção nas estatísticas. Isto para dizer que a criminilidade está baixando. MAS ACREDITA NISTO. Este povo do psdb (pior salário do brasil)faz tudo para dizer que a segurança vai bem. Mas é tudo esta mentirada e forjamento de estatistica falsas para ganhar eleição. Mas a realidade é outra a CRIMINALIDADE ESTÁ AUMENTANDO SIM, EM TODAS CIDADES DE MINAS GERAIS. Somos um dos piores salários do Brasil, e ele pensa que com isto vai baixar a criminalidade ?
É lógico que o RED's está sendo mascarado. Aliás, sempre houve mascaramento nesses índices de violência, senão como ficará a imagem desses candidatos frente ao seu eleitorado? Isso me lembra, quando certa época o Cmt de um determinado BTl fez questão de comparececer, juntamente com a Guarnição RP, num atendimento de C-04.000, e o mesmo queria que queria trocar a natureza por outra de menor relevância. Esse Ten Cel chegou até a contactar com o COPOM, mas não teve jeito. O histórico dos fatos não permitiam. Só sei dizer que o oficial saiu do local fulo da vida. Posteriormente, vim saber que o que ele queria era "baixar" os índices de criminalidade na área de sua unidade, "sugerindo" aos CPCias essas observações e que as transmitissem aos cmt de guarnições, e que acompanhassem à risca suas "determinações". Tudo maquiagem. assim fica fácil.
É por isto que aqui não existe mais a figura do CPU (Oficial) e sim o CPCia (Praça) se der Rabo os Sub tenentes e os Sargentos é quem vão pegar Rabo, pois ninguém assina uma ordem desta.
ESTA ACONTECENDO SIM, OCORRENCIAS DE MAIOR GRAVIDADE, TRANSFORMADAS EM MENOR GRAVIDADE, TUDO ISSO, DESCARADAMENTE, AS VEZES ATE NA PROPRIA REDE RADIO, INTERESSADOS INTERVEEM NAS OCORRENCIAS, AO SEU INTERESSE, AGORA ESTAO ATE AMEÇANDO PUNIR OS PRAÇAS POR DESIDIA, CASO NAO CONCORDEM COM AS ORDENS DE MASCARAR, OU DEIXEM DE PREENCHER ALGUM CAMPO QUE EMBORA NAO SEJA OBRIGATORIO, MAS FAVORECE A DESCARACTERIZAÇAO...
Na áres do 29 tambem acontece esses mascaramentos, houve um homicidio, onde o filho matou o pai, e o meliante foi preso em flagrante. Mas quando a imprenssa teve acesso ao BO, ficaram indignada pq estava la como encontro de cadaver, é isso ai mas só que a mentira tem perna curta, e foi falado no ar sobre o pq dessa mudança na classificação do BO, tudo pra baixar o indice de criminalidade, ai vem com aquelas histórias, q Batalhão tal é o campeão em diminuição de crimes violentos, mas a sociedade não é burra não e ja perceberam isso.
No 5º BPM (Belo Horizonte), isso é praxe.
Na Polícia Militar não duvido de nada mais, a experiência e os anos de serviço são suficientes para sabermos que tudo pode acontecer, ainda mais se for para beneficiar alguem do comando, ou todos eles.
Esta é a mais pura verdade, os que viverem verão.
Este fato acontece em quase todas as unidades.
Basta participar de um TPB e conversar com seus colega que eles contam como são "obrigados" a codificar REDS diferente do fato ocorrido.
Quando participam de cursos que envolve PMs do interior, ficamos sabendo de casos mais esquisitos ainda, para não dizer escabrosos.
Tentativa de homicídio vira lesão corporal, homicídio vira encontro de cadáver, roubo vira furto e até mesmo extorsão (esta agora mais comum).
Pede para te mandarem cópias dos REDS, verão que é verdade.
Por qual motivo não deixam quem entende de Polícia fazer as estatísticas do Estado?
Ficam colocando quem não entende nada e nem lê a ocorrência para simplesmente fazer o que qualquer anlista de dados sabe.
Mas interpretar o que foi feito e o que realmente ocorreu, ninguém faz.
Outra coisa que tem sido feito: codificação de ocorrências como "outras", já que outras e nada a mesma coisa em termos de estatísticas.
Comum também a viatura demorar a chegar em um local de roubo, principalmente a noite quando há muita ocorrência, a vítima não é encontrada e encerra-se com nada constatado ou similar.
PARA QUE OS INDICES BAIXEM, EXISTE ORIENTAÇÃO PARA DESQUALIFICAR CERTAS NATUREZAS, TRANSFORMANDO ROUBO EM FURTO, ROUBO A AMÃO ARMADA EM EXTORSÃO, HOMICIDIO EM ENCONTRO DE CADAVER E ETC. DAÍ OS INDICES BAIXAM, O GOVERNO FICA FELIZ E A SOCIEDADE COM UMA FALSA SENSAÇÃO DE SEGURANÇA...
No interior também não é diferente..., somos recomendados a acionar " Oficiais " para ELES , que diga-se de passagem, não participou da ocorrencia para a ' VERDADEIRA QUALIFICAÇÃO E É CLARO MASCARADA !"
I P M em todos eles, seja Praça ou Oficial. E quem estiver fazendo isso que assuma na frente do homem da Capa Preta. Que sejam devidamente processados e, se for o caso, CONDENADOS de acordo com as Leis.
Absolutamente, isso é uma prática constante na PM, já vi brigas de praças com oficiais por causa de qualificação de BO, simplemente com o intuito satisfazer a vontade do governo.O Estado de Minas está de fato muito mais violento do que outros estados. Inclusive devio de conduta. Fiquei preocupado com a matéria publicada no Hoje em Dia de hoje sobre a PM em Conceição do Pará no Oeste de Minas. A coisa tá feia gente.
Na 178ª Cia PM Esp em Coronel Fabriciano, achon que é campeã do Estado em mascaramento de ocorrências, vale lembrar que o atual Cmt é taxativo, e quem não fizer do seu jeito será responsabilizado disciplinarmente, sugiro a realização de uma auditoria naquela Cia.
MAU ATENDIMENTO DA POLÍCIA MILITAR DE CEL. FABRICIANO NO TELEFONE DE EMERGÊNCIA 190.
As Polícias Militares do Brasil, utiliza-se do serviço de telefonia gratuita para atendimento à população, através do
telefone de emergência 190. O solicitante (aquele que solicita o atendimento policial), quando depara-se com uma situação de emergência, seja na qualidade de simples solicitante, ou vítima de uma situação que exija a presença da Polícia Militar; o primeiro número que lhe vem em mente é o 190. O anseio inicial é que seu problema seja resolvido
no mais curto prazo possível. Porém, aqui em Coronel Fabriciano, ao realizar a chamada, muitas vezes o telefone toca, toca, mas infelizmente ninguém atende, e quando é atendido, recebe a informação que devido ao volume de ocorrências a serem atendidas, há indisponibilidade de viaturas para o atendimento e sua solicitação deverá ser aguardada até que uma viatura seja disponibilizada para o atendimento, o que pode levar de alguns minutos ou na maioria das vezes até mais de uma ou duas horas, ou sequer ser atendida. Finalmente, quando se chega ao local do fato, já é tarde, pois a vítima e ou autor já não mais se encontram no local; e aí vem o questionamento do contribuinte ao policial, que muitas vezes, nada tem a ver com a deficiência do serviço prestado pela corporação: ”pago meus impostos em dia, nunca precisei do serviço de vocês e, quando preciso, é isso que recebo, não tenho o atendimento, vocês são incompetentes, inúteis, etc...” Lamentavelmente, o Policial Militar escuta tais
pronunciamentos dos usuários do serviço da PM, sendo que na maioria das vezes, não tem qualquer culpa pela deficiência do sistema. Outras vezes, principalmente em nossa cidade, devido a falta de pessoal presente na Central de Operações, simplesmente não há ninguém para o atendimento, enquanto a viatura está em patrulhamento e ou
atendimento de ocorrências e o solicitante tem a solicitação frustrada, indignando-se por ter o atendimento tão almejado e talvez, até então, nunca solicitado. Em que pese a falta de pessoal, a falta de viaturas, o congestionamento
das linhas tornando-as ocupadas ou ainda a ineficiência do atendente;VALE LEMBRAR QUE NÃO RARAS VEZES, NÓS NOS DEPARAMOS COM POLICIAIS DESCOMPROMISSADOS EM NOS PROPORCIONAR A SENSAÇÃO DE SEGURANÇA TÃO ALMEJADA POR NÓS CIDADÃOS DE BEM, NÃO TENDO QUALQUER COMPROMETIMENTO COM A SEGURANÇA QUE DEVERIAM PROPORCIONAR À POPULAÇÃO QUE SERVEM, SIMPLESMENTE SENDO IMPASSÍVEIS ÀS SOLICITAÇÕES, SENDO VERDADEIRAS PARASITAS E SANGUESSUGAS DO ESTADO, POIS NÃO DÃO CONTRIBUIÇÃO NENHUMA. Ao contrário, denigrem a imagem daqueles policiais militares que
honrosamente desempenham suas atividades profissionais e, muitas vezes, verifica-se
não haver qualquer mecanismo impeditivo à continuidade de tal conduta; quando deveriam ser impecáveis no desempenho de suas missões profissionais, procurando alcançar sempre a eficiência na prestação do serviço.
Gostaria que o Comando da Polícia Militar de Minas Gerais tomasse providências, talvez o Comando não tenha nem conhecimento do que se passa nesta cidade de Coronel Fabriciano, onde despreparados e sanguessugas dos policiais recebem todo mês seus salário sem prestar um serviço de qualidade.
Muito oportuno suas observações. Não obstante sua demonstração do conhecimento das dificuldades e limitações da PMMG, no tocante a um atendimento satisfatório da crescente demanda dos chamados, via 190, ainda acredito que você seja um cidadão civil. O que não tira absolutamente nenhum mérito de suas queixas, haja vista serem reais e verdadeiras. De modo que, longe de mim, querer desanimá-lo, entretanto, esse atendimento deficiente não é exclusividade dessa belíssima cidade de Coronel Fabriciano. Infelizmente, isso ocorre em todo o estado. Também não podemos deixar de considerar outros fatores,(além desses elencados por você) como determinantes de uma deficiente e muitas vezes ineficaz prestação dos serviços de segurança pública, tais como, o elevado número de trotes; empenhos e deslocamentos de pessoal e viaturas em ocorrências desnecessárias; etc. Também não quero aqui, justificar toda essa insatisfação, mesmo porque ela não é somente sua. Ela nos preocupa em muito à medida em que, constantemente tentamos em nossas instruções e palestras, sensibilizar àqueles que destoam das normas e diretrizes da conduta operacional nas diversas ocorrências sobre a importância de não causar frustrações nas expectativas do necessitado, que aliás pode ser um familiar, parente ou pessoa de nosso relacionamento. É que naquele momento de aflição, desespero e angústia, o solicitante só tem o POLICIAL MILITAR como seu salvador. Às vezes, nesse momento, ele esquece até de DEUS. Certo é que alguma coisa tem sido feita para minimizar as falhas, e carência de recursos, porém é preciso também o envolvimento de outros segmentos da sociedade. A propósito, você tem conhecimento se há associações comunitárias nessa cidade, e qual é o envolvimento da comunidade junto às mesmas? Por fim, somos levados a concordar com você quando diz sobre a falta de comprometimento de alguns companheiros, e acrescento dizendo que não tem coisa pior quando temos colega na mesma guarnição, completamente alheios e descompromissados com o que acontece a sua volta. É realmente desagradável além de perigoso. Torço de verdade para que esta situação se reverta aí em sua cidade. Abraços e felicidades.
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