Pressionado pelos bombeiros militares do Estado do Rio, que desde abril protestam por melhorias salariais e de condições de trabalho, o governo fluminense concedeu vale-transporte a soldados, cabos e sargentos da corporação.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (6) pelo coronel Sérgio Simões, comandante do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, após reunião com o governador Sérgio Cabral (PMDB). Simões informou que o governador autorizou a concessão do vale-transporte e também de gratificações aos bombeiros militares.
O vale-transporte será no valor de R$ 100 e vai contemplar 11.975 militares. As gratificações terão o valor de R$ 350 e serão destinadas a 10.143 bombeiros. Os benefícios constarão na folha de pagamento de julho e serão pagos em agosto. Segundo a assessoria da Secretaria Estadual de Defesa Civil, a partir de agora os dois benefícios estarão garantidos todos os meses. Os bombeiros reivindicam um aumento no piso salarial líquido dos atuais R$ 950 para R$ 2.000, além do vale-transporte.
Eles são contra o sistema de gratificações, pois isso não representa um aumento real no salário, apenas uma quantia pontual. No entanto, para o comandante do Corpo de Bombeiros, as medidas atendem as reivindicações da categoria.
Os recursos das gratificações e do vale-transporte sairão do Fundo Especial dos Bombeiros (Funesbom) e do Tesouro. De acordo com o governo, o impacto orçamentário anual será de R$ 55,7 milhões. Anistiados Na semana passada, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou por unanimidade, em sessão extraordinária, a anistia administrativa aos bombeiros que haviam invadido o quartel central da corporação no começo de junho.
No mesmo dia, os deputados também aprovaram a proposta do governo estadual que antecipava de dezembro para julho o reajuste de 5,58% que seria concedido progressivamente até dezembro.
Em Brasília, também na semana passada, depois de ter sido aprovada no Senado, a proposta de anistia criminal aos bombeiros também passou por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
FONTE: UOL
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