Um crime com duas versões acabou com a prisão de três militares no sábado. Um sargento e três soldados são suspeitos de invadir a casa de Alex de Faria Diniz, 19, no Bairro Lindeia, no Barreiro, e matar o jovem a tiros. Os policiais lotados na 1ª Companhia de Missões Especiais relataram que Alex morreu durante uma abordagem onde houve troca de tiros. Eles disseram que o rapaz andava armado e teria feito a esposa e o filho de 6 meses reféns em casa, por isso foi necessária a ação da PM. Os agentes foram presos e ouvidos depois da ocorrência, mas, segundo a polícia, já foram liberados sob alegação de legítima defesa.
A versão da família é bem diferente. Os parentes não acreditam na história de troca de tiros e contam que Alex se envolveu em uma discussão com um dos policiais, por isso foi morto por vingança. A tia de Alex, Silvana Faria Silva, disse que na última terça-feira o sobrinho brigou com um militar dentro de um supermercado enquanto fazia compras com a esposa e o filho de 6 meses.
Durante a briga, o policial ameaçou Alex de morte. Dias depois, esse militar teria ido até a casa da vítima, na companhia de outros colegas, e atirado no carro do rapaz. No sábado o agente voltou à casa de Alex, à paisana, e invadiu violentamente a residência dando um tiro no cadeado do portão. De acordo com a tia da vítima, a casa foi totalmente revirada.
Segundo Silvana, o policial e dois colegas atiraram em vidraças e portas. Um deles disparou contra Alex que foi amarrado em um lençol e arrastado para uma viatura. Conforme Silva, depois de ser levado no carro da PM, a família recebeu a notícia da morte. Parentes alegam que até a esposa de Alex foi agredida e levada pelos policiais. O bebê, filho do casal, assistiu à toda violência.
A família diz que os PMs fizeram papel de bandidos e quer vê-los presos. Desolada, a mãe de Alex lembrou que o filho almoçou com ela um dia antes da morte. Ela pediu Justiça e investigação do crime.
A versão da família é bem diferente. Os parentes não acreditam na história de troca de tiros e contam que Alex se envolveu em uma discussão com um dos policiais, por isso foi morto por vingança. A tia de Alex, Silvana Faria Silva, disse que na última terça-feira o sobrinho brigou com um militar dentro de um supermercado enquanto fazia compras com a esposa e o filho de 6 meses.
Durante a briga, o policial ameaçou Alex de morte. Dias depois, esse militar teria ido até a casa da vítima, na companhia de outros colegas, e atirado no carro do rapaz. No sábado o agente voltou à casa de Alex, à paisana, e invadiu violentamente a residência dando um tiro no cadeado do portão. De acordo com a tia da vítima, a casa foi totalmente revirada.
Segundo Silvana, o policial e dois colegas atiraram em vidraças e portas. Um deles disparou contra Alex que foi amarrado em um lençol e arrastado para uma viatura. Conforme Silva, depois de ser levado no carro da PM, a família recebeu a notícia da morte. Parentes alegam que até a esposa de Alex foi agredida e levada pelos policiais. O bebê, filho do casal, assistiu à toda violência.
A família diz que os PMs fizeram papel de bandidos e quer vê-los presos. Desolada, a mãe de Alex lembrou que o filho almoçou com ela um dia antes da morte. Ela pediu Justiça e investigação do crime.
Fonte: Portal UAI
NOTA DO CABO JÚLIO: Eu estive pessoalmente acompanhando parte desta ocorrência após receber uma ligação do comandante da guarnição envolvida. O que a reportagem não noticiou foi que a própria tia do Alex disse no local que ele estava ameaçado por bandidos e por isso estava andando armado. O depoimento da esposa dele confirma o relato dos policiais. A reportagem também não informou que ele havia atirado anteriormente contra um dos policiais. Na noite do dia 24 eu fui até a Cia Mesp acompanhar o desenrolar da ocorrência e auxiliar os policiais se necessário fosse. No local também estava o Comandante da Cia Mesp Ten Cel Sacramento que verificou a legalidade da ação dos policiais.
0 comentários:
Postar um comentário