Em menos de dois anos, o 4º Batalhão da Polícia Militar de Uberaba terá
quatro comandantes diferentes. Em fevereiro de 2010, o coronel Sidney
Miguel de Araújo, na época tenente coronel, foi transferido depois de um
ano e oito meses à frente do batalhão.
No lugar dele assumiu o tenente coronel João Lombardi, que se
popularizou pelo estilo operacional saindo a campo para atender
ocorrências e acompanhar operações.
Mas em 11 meses ocorreu mais uma troca de comando e assumiu o então
subcomandante, o coronel Ney Sávio de Oliveira. Ele estava no cargo
desde o dia 7 de fevereiro de 2011, mas anunciou que deixa o cargo ainda
no primeiro mês de 2012. Até agora o governo do Estado não divulgou o
nome do substituto.
Para o coronel Dilmar Crovato, que atualmente responde pela 5ª regional
da Polícia Militar, essa troca de nomes é positiva. "Na verdade isso é
uma diretriz da polícia, uma praxe na entidade. O que se busca é que se
permita toda a dinâmica da PM', explicou.
Já o representante do Conselho Municipal de Segurança de Uberaba,
Wellignton Cardoso, acredita que o balanço só poderá ser feito depois de
conhecido o nome do novo comandante e após uma semana de atuação. "O
policial precisa sentir firmesa em relação a quem está no comando para
saber se ele terá um amparo dentro do que a leglislação permite", disse.
1 comentários:
Caro Vereador Cb Júlio,
Pode até parecer positivo a troca de nomes no comando do 4º BPM em Uberaba, mas quem está pagando a conta pelos transtornos que a população passa com isto, e quem também está pagando a conta de ajuda de custo e outras despesas com estas trocas de comando?
Será que esta tão corriqueira medida administrativa, de competência do Comandante Geral, não está também trazendo prejuízos aos cofres públicos, com pagamentos de verbas indenizatórias, traslado, mudanças e instalação, do novo comandante não se enquadra em improbidade administrativa.
Penso que o MP deveria ser acionado para conferir se estas despesas e trocas de comando estão dentro do interesse público.
Fica nossa observação, assim os nossos parlamentares podem agir em defesa do interesse público.
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