5 de junho de 2012

CECART PARALISA ATIVIDADES

Terapia com cavalos está com atividades paralisadas no Bairro Prado. Profissionais de que atuam em serviço gratuito no Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes foram demitidos e não há data para recontratação.
Trabalho é voltado para pessoas com necessidades especiais como autismo, síndrome de Down, paralisia cerebral, entre outras (Euler Júnior/EM/D.A Press - 1/3/11)
Trabalho é voltado para pessoas com necessidades especiais como autismo, síndrome de Down, paralisia cerebral, entre outras
Mais de 300 pessoas com deficiência e necessidades especiais atendidas pelo Centro de Equoterapia do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (Cercat), no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte, tiveram as atividades paralisadas ontem por falta de profissionais. O único que oferece o serviço gratuito em Minas Gerais fica fechado por tempo indeterminado. Há 15 anos, o Cercat oferece reabilitação para pessoas com deficiências neuromotoras, autismo, síndrome de Down, paralisia cerebral, hidrocefalia e ainda para pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral e traumatismo craniano. Hoje, a lista de espera para atendimento tem mais de mil nomes.
Os problemas no Cercat começaram no ano passado quando o Ministério Público determinou que somente concursados poderiam trabalhar no local. Segundo o sargento José Geraldo Nunes, subcoordenador do centro de equoterapia, todos os profissionais foram demitidos. Como o pagamento do corpo técnico é de responsabilidade da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), uma negociação com a Secretaria de Estado da Saúde garantiu a continuidade das atividades do Cercat após a liberação da verba de R$300 mil. Contudo, as regras para a contratação inviabilizaram a continuidade do trabalho.
“Precisávamos de uma entidade sem fins lucrativos para gerir esse recurso e a Fundação Dom Bosco se tornou nossa parceira. Mas o Estado diz que os contratos não podem ser superiores a um ano. Também não permite o registro em carteira ou o pagamento de qualquer outro direito trabalhista. Nenhum profissional da saúde vai aceitar essas condições, quanto mais profissionais qualificados como os que precisamos aqui. A verba está lá e não podemos trabalhar”, lamenta o sargento Nunes.
CONTINUE LENDO NO UAI
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários: