Há Frações e Unidades em que a falta de efetivo está tão expressiva que estão buscando a laço militares para reconvocação.
Todos os dias chega ao nosso conhecimento que a Instrução semanal tem sido usada para tapar buracos (digo isso com todo respeito aos colegas de farda), ou seja, os policiais que fariam instrução são lançados no policiamento de área.
O comando não pode negar a verdade - é só dar uma verificada nas Unidades, assim como quem não quer nada.
Ninguém está se excluindo de fazer a instrução semanal, o que está sendo questionado é a forma como foi imposta as instruções e se de fato elas trarão os benefícios falados aos quatro ventos.
Os militares têm plena consciência de que, o fato de não estarem dentro das regras, hoje ditadas pelos editais, inclusive, aprovação no Treinamento de Policiamento Básico (TPB) e no Exame de Aptidão Profissional (EAP), acarreta na impossibilidade de ascensão na carreira. Isto inclui o teste de capacitação física. Neste quesito, a instrução deve ser encarada individualmente. É interesse de cada um.
Não existe motivo para polemizar uma situação que vinha se desenvolvendo de forma regular, quero dizer, “em time que está ganhando não se mexe”.
Dizia a regra: art.39 de DEPM do ano de 2009 “o treinamento de Educação Física será desenvolvido com a observância dos princípios gerais do condicionamento físico, especialmente o da individualidade biológica.
Art 40 “O treinamento de educação física será executado uma vez por semana, na própria Unidade ou Fração, onde serve o militar da seguinte forma: I – às terças-feiras, no período da manhã, com duração de uma hora, ao efetivo empregado na atividade administrativa, inclusive ao das Unidades de Execução Operacional (UEOP).
Diz a nova DEPM publicada no dia 24/04/2012 no BGPM 31, a seguir:
“Art.51. O Treinamento de educação física será executado duas vezes por semana, na própria Unidade ou Fração, onde serve o militar.
O que é proveitoso em estar duas vezes, “em tese”, fazendo instrução”?
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