"Não acreditavam que eu estava doente", diz o escrivão que pediu para não ter o nome revelado |
Prevenir e investigar crimes, principalmente os violentos, são tarefas que se tornam cada mais vez difíceis, para não dizer inviáveis, em Minas Gerais. Não bastasse a falta de infraestrutura das corporações – evidenciada pela escassez de equipamentos e de efetivo –, problemas de saúde, em especial doenças psiquiátricas, provocam o afastamento de policiais civis e militares das atividades.
A principal reclamação dos servidores é a de que o Estado não oferece tratamento adequado, ou seja, não tem programas específicos para evitar as enfermidades. Também não haveria acompanhamento médico especializado após o diagnóstico.
Somente no ano passado, 2.598 policiais civis – delegados, escrivães, investigadores, médicos-legistas e peritos criminais – foram afastados temporariamente das funções por motivo de saúde, principalmente por causa de doenças psicossomáticas. De janeiro a abril deste ano foram mais 770. Significa dizer que, por dia, cerca de sete licenças são concedidas.
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1 comentários:
É isso mesmo que vem ocorrendo nas policias mineiras, pois meu marido é Policial Militar em uma cidade do interior no norte de minas, e foi diagnosticado através de especialista (psiquiatra) com síndrome do pânico, depressão e estresse agudo, porém, mesmo com laudos psicológicos emitidos pela psicóloga da corporação e psiquiatra conveniado, os seus superiores pensam que ele está mentindo e querem até transferi-lo para uma cidade bem distante onde não existe tratamento especializado para a cura da enfermidade. As corporações querem policiais de ferro, maquinas que trabalhe o tempo todo sem sentir dor, sem adoecer, e quando isso ocorrem eles querem jogar o policial fora como se fosse lixo.
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