13 de maio de 2013

Estudo comprova que excesso e sobrecarga de trabalho na Polícia Militar, são fatores de stress e má qualidade de vida

O trabalho em organizações, tanto de cunho público quanto privado, impõe ao indivíduo uma série de normas e padrões de comportamento (conduta) para a realização de seu trabalho, visando tornar o comportamento do trabalhador o mais previsível possível.
Tal tentativa de normalização muito freqüentemente não considera as necessidades individuais, impondo restrições que, quanto mais se opõem à constituição de cada indivíduo, mais constitui para ele uma fonte de sofrimento, frente à qual o organismo reage dando origem a doenças como o estresse. A partir do que foi visto neste trabalho, pode-se concluir que uma grande fonte de estresse na PMMG se encontra em aspectos da estrutura organizacional e não no conteúdo do trabalho.
As características da organização (estrutura, hierarquia, disciplina, normas) impõem severas restrições à expressão e ao desenvolvimento pessoal do policial. Destaca-se ainda, de maneira significativa, a baixa remuneração como fator de insatisfação geral entre os policiais militares.
Enfim, tem-se que a satisfação dos policiais militares passa pela revisão de aspectos da cultura e estrutura organizacional da Polícia Militar de Minas Gerais, no sentido de proporcionar melhores possibilidades de crescimento pessoal e profissional dos mesmos, acrescentando-se ainda a necessidade de revisão das políticas salariais da categoria, o que obriga a um esforço conjunto nos diversos âmbitos de Poder.
Deve-se ressaltar que a satisfação no trabalho repercute diretamente nos níveis de qualidade do mesmo, o que torna-se essencial em se tratando da segurança do cidadão.
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