22 de junho de 2013

DOIS POLICIAIS FERIDOS DURANTE MANIFESTAÇÃO NA PAMPULHA

Policial atingido por pedra
Policial foi atingido no olho por uma pedrada
(Foto: Edcley Araújo/Hoje em Dia)
Mais de 100 mil manifestantes chegam ao Mineirão e policiais são feridos durante confronto
Os mais de 100 mil manifestantes que participam de um protesto seguido de passeata em Belo Horizonte neste sábado (22) já chegaram ao Mineirão, onde é realizada a partida entre México e Japão pela Copa das Confederações. O jogo começou às 16h e já há registro de intenso confronto entre os participantes do ato e a polícia.
A confusão começou depois que, mais uma vez, parte dos protestantes tentou furar o bloqueio policial e ainda jogou pedras contra os oficiais. Com a agressão, pelo menos quatro policiais militares ficaram feridos, assim como vários manifestantes.
inicialmente, a polícia não revidou à agressão. Mas, em sequência, os policiais lançaram muitas bombas de gás lacrimogêneo na direção da multidão, que se dividiu em vários grupos e correu para sentidos diferentes. Ao mesmo tempo, os participantes do ato jogaram mais pedras, além de foguetes e objetos diversos contra os policiais. Alguns artefatos foram lançados de cima de um helicóptero.
De acordo com o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da Comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais, o grupo não irá poder passar de forma alguma pela barreira que foi formada antes do estádio, em respeito ao perímetro determinado pela Fifa. "A intenção inicial era evitar o confronto ao máximo. Tentamos o diálogo, mas não adiantou. Temos que lembrar que estamos aqui para garantir a integridade física de todo mundo. No entanto, também devemos proteger o patrimônio público e privado, além dos nossos homens. O que está acontecendo é violência e não manifestação", diz o tenente-coronel.
No meio do confronto, uma parte dos manifestantes seguiu a passeata pela avenida Santa Rosa, que é um trajeto permitido e que também dá acesso ao estádio. Em contrapartida, o restante insiste em subir a avenida Antônio Abrahão Caram e o confronto continua. Muitas pessoas passaram mal e precisaram ser amparadas por colegas de movimento.
FONTE: HOJEEMDIA
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