A organização criminosa atua no Aglomerado da Serra. Os integrantes do grupo são acusados de homicídios, tráfico de drogas, lesões corporais e ameaças
A Polícia Civil prendeu cinco suspeitos de integrar um quadrilha chamada pelos bandidos de Organização Terrorista Arara (OTA) e que atua no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os integrantes do grupo são acusados de homicídios, tráfico de drogas, lesões corporais, ameaças e aterrorizavam a vida de moradores da comunidade.
A Polícia Civil prendeu cinco suspeitos de integrar um quadrilha chamada pelos bandidos de Organização Terrorista Arara (OTA) e que atua no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os integrantes do grupo são acusados de homicídios, tráfico de drogas, lesões corporais, ameaças e aterrorizavam a vida de moradores da comunidade.
Há nove meses a polícia investiga a quadrilha. De acordo com os delegados Alceu Egídio Gomes Samuel Neri, os homens estão envolvidos nos incêndios de cinco ônibus no aglomerado, entre novembro e dezembro de 2012, na retaliação ao homicídio do servente de pedreiro Helenílson Eustáquio da Silva Souza - morto por um sargento da PM durante uma abordagem. Segundo as investigações, os membros do OTA incitaram a violência na comunidade e incentivaram, principalmente adolescentes, a colocar fogo nos veículos.
A organização criminosa é composta por sete pessoas. Alexandre Hermínio Rosa é apontado como líder do bando e ainda está foragido. Também continua solto o suspeito de colaborar com o tráfico de drogas, Gustavo Rodrigues Silva. Foram presos em cumprimento de mandado o primo de Alexandre, Clébio Pereira Rosa, os gerentes das bocas de fumo Warley de Moura Pereira e Robert Costa Luiz Martins, além dos colaboradores Matheus Felipe Trindade da Silva e Marcelo Emiliano Júnio Veloso.
Conforme a polícia, os homens andavam armados pelo aglomerado e eram temidos por moradores. Alexandre conseguiu dominar as bocas de fumo e organizou a gangue para liderar o movimento de tráfico. Muitas vezes, os criminosos intimidavam os moradores obrigando a esconder, na casas, porções de droga e objetivos adquiridos com dinheiro do tráfico. A polícia apreendeu tênis, perfumes, bebidas e eletrônicos com a quadrilha.
De acordo com os delegados, todos os envolvidos tem extensa ficha criminal e tatuagens de escorpiões e aranhas para identificá-los como membros da OTA. O preso, Marcelo Emiliano, é conhecido como 'Marcelo Dj' mantinha uma rádio comunitária de fachada, local usado para apoio ao tráfico. O imóvel já havia sido alvo de uma operação policial em janeiro deste ano. As investigações sobre a OTA vão continuar e a expectativa da polícia é prender os dois integrantes foragidos.
FONTE: UAI
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