20 de setembro de 2013

POLICIAL ATROPELADO É ENTERRADO COM HONRAS EM DIVINÓPOLIS

Pai do militar acompanhou o enterro de perto  (Foto: Reprodução/TV Integração)Prefeito decretou luto oficial na cidade por três dias. 
Edgar Porfírio de Oliveira Júnior foi atropelado e arrastado na segunda (16).
"Ele era um exemplo, tanto como pessoa como profissional", comentou o cabo da Polícia Militar Alexandre Fonseca durante durante a despedida do policial de 29 anos atropelado no início da semana em Divinópolis. Edgar Porfírio de Oliveira Júnior foi enterrado na tarde desta quinta-feira (19). Ele fazia uma blitz de rotina no Centro da cidade na segunda-feira (16), quando foi atropelado e internado em estado grave. O motorista foi preso e o veículo em que ele estava foi apreendido.
Parentes, amigos, colegas de trabalho e autoridades das polícias e dos bombeiros acompanharam o velório e o enterro. O prefeito de Divinópolis, Vladimir Azevedo, decretou luto oficial no município por três dias reconhecendo a conduta exemplar do policial, bem como lamentando o fato. As bandeiras da cidade ficaram em meio mastro durante esses dias.
O caminhão do Corpo de Bombeiros percorreu as principais ruas do Centro da cidade, o cortejo chamou a atenção de quem estava nas proximidades. O corpo do militar foi recebido no cemitério ao som da márcha fúnebre executada pela Banda de Música da Polícia Militar, mas esta foi apenas uma das homenagens prestadas aos militares que morreram como ele, em serviço.
Enquanto caminhavam para o túmulo, os militares fizeram uma parada para a Salva de Tiros. A bandeira do Brasil foi entregue ao pai do militar que estava desolado.
O militar trabalhou durante sete anos na polícia. Na corporação se enquadrava no conceito "A", termo usado para avaliar militares que se destacam pelo profissionalismo e comportamento.
"Com pouco tempo de serviço ele já tinha mais de 20 recompensas, um exemplo para todos nós, realmente um grande exemplo", destacou o comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar.
Fala confirmada pelo comandante da 7ª Região, coronel Eduardo Campos de Paulo. "Ele morreu enquanto executava seu trabalho, deixa todo mundo da corporação realmente com um sentimento de indignação", completou.
Antes do sepultamento foi realizado um último ritual, o Toque do Silêncio e uma salva de palmas.
FONTE: G1
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