O "TV Folha" conversou com o tenente-coronel da reserva Adilson Paes de Souza, autor do livro "O Guardião da Cidade: Reflexões Sobre Casos de Violência Praticados por Policiais Militares" (selo Escrituras).
O livro é resultado de sua dissertação de mestrado e analisa o desenvolvimento da educação em direitos humanos no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. ASSISTA À REPORTAGEM
2 comentários:
Acredito no quesito de guerra em que o policial e veladamente incentivado pelo comando e até pela sociedaede a matar como valida. Mais quando diz que esta baderna que vivemos e fruto do modelo de policiamento adotado ele esta e falando o que a mídia em geral quer. Pois vou citar um exemplo: Quando era crime o consumo de drogas os viciados existiam mais em menor numero e consumo se em locais isolados. Agora que e contravenção se consome em qualquer lugar. Menos no porta de nossos legisladores. Então o que vemos e uma desqualificação dos ilícitos, onde o mais grave vai perdendo sua gravidade e consequente mente se tornando mais banal. Vamos para o ECA qual a diferença de uma pessoa com 25 anos matar alguém e uma com 15. Ambos não tiraram a vida. tem que se endurecer para aprendemos nós como sociedade que temos direitos mais que estes são validos apenas depois de nossas obrigações.
O que mobiliza esta reação por parte dos gestores da polícia é a crença na perpetuação de seus privilégios garantidos pelo modelo de hierarquia militar. Ser oficial de polícia significa estar inserido em uma casta superior, dotados de autoridades e direitos diferenciados dos demais integrantes da instituição. Desmilitarizar a polícia significa uma ameaça para muitos oficias que nela se comportam como parasitas. Muito embora saibamos que a polícia é uma instituição que constitui o aparato repressor do Estado, e se coloca, sobretudo, a serviço da garantia dos interesses de uma classe que também ostenta privilégios. Em outras palavras, a polícia não está e nunca esteve do lado dos “comuns” do “POVO”, mais sim, do lado de quem ostenta poder. É lógico que esta verdade é dissimulada por meio dos discursos proferidos pelas “autoridades”, bem como pelas palavras de múltiplos sentidos contidas nas constituições federal e estaduais, ficando, dessa maneira, definido no imaginário da população leiga e acrítica o significado de que a polícia realmente age em sua defesa. Como oficial de reserva remunerada de Minas Gerais, faço coro com o Coronel Adilson, conheço esse monstro, já vivi nas suas entranhas.
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