A situação das pessoas detidas conduzidas às unidades I e II da Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan), em Belo Horizonte, e as condições de trabalho dos policiais civis e militares que atendem esse locais. Esses foram os motivos que levaram os deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a visitarem as duas unidades, na manhã desta quinta-feira (28/5/15).
A chefe do 1º Departamento de Polícia Civil de Belo Horizonte, Rita Januzzi, explicou que a morosidade no atendimento não se deve ao trabalho da polícia, mas sim à espera de vagas para encaminhar os presos.
Para tentar diminuir essa situação, a coordenadora da Ceflan I e delegada responsável pela Regional Leste, Gislaine Rios, disse que recebeu parcerias do Judiciário e do Ministério Público, por meio de um mutirão, para dar celeridade aos processos dos presos. Com essa medida, atualmente, a unidade não tem presos acautelados nas duas celas de custódia. “Assim que surgem as vagas, eles são transferidos para o sistema prisional”, disse a delegada, que explicou que no dia anterior havia seis pessoas, que foram encaminhadas.
Na Ceflan II, a coordenadora da unidade, Adriana Monteiro de Barros, explicou que 41 presos foram transferidos nos últimos dois dias. No entanto, explicou que a situação na unidade se agravou com a interdição judicial dos presídios de Bicas I e II e do Ceresp da Gameleira, no início de maio.
Para o Deputado CABO JÚLIO, a visita foi importante para avaliar in loco a situação das unidades e encontrar a melhor gestão política para ajustar a falta de vagas. Nesse sentido, salientou a importância do mutirão entre os poderes, no intuito de encaminhar presos para outras formas de cumprimento de pena e a importância da ALMG de fiscalizar essas ações. E afirmou: “não temos vagas represadas na Ceflan I e II”.
O parlamentar ainda destacou a importância de envolvimento dos outros poderes para resolver a situação nas Ceflans I e II e, em sua opinião, se houvesse celeridade processual, os policiais civis e militares não estariam vivenciando essa situação de trabalho.
Funcionamento – As duas Ceflans funcionam 24 horas e recebem presos sob custódia durante a lavratura do flagrante. Em seguida, ele pode ser solto, mediante liberdade provisória, com ou sem fiança, ou encaminhado para uma unidade prisional, desde que haja vaga. A Ceflan I atende a Regional Leste, Venda Nova e Nova Lima. Já a Ceflan II é reponsável pelas regiões Centro, Sul e Noroeste da Capital.
Com informações da ALMG.
Fotos: ALMG/Jornal OTEMPO
Com informações da ALMG.
Fotos: ALMG/Jornal OTEMPO
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