Uma
certa vez ao analisar o perfil de estupradores e violadores de
crianças descobriu-se que a maioria deles tinha sido abusado quando
criança. Conclui-se que pessoas molestadas, molestam pessoas.
Pessoas feridas ferem pessoas.
Na
campanha percorri vários municípios de Minas, fiz centenas de
reuniões. Desafio qualquer colega a dizer se nas inúmeras visitas
que fiz se alguma vez fiz agressões a quem quer que seja. Jamais.
No
governo passado eu pertencia a oposição. Mas jamais agredi o
Comandante da PM, o Comandante dos Bombeiros, ou o Governador e muito
menos seus familiares. Mesmo na oposição procurei separar
discordâncias de ideias de ataques pessoais. Lutar é preciso,
reivindicar sempre, agredir jamais.
Pra
representar não é preciso agredir, denegrir e muito menos atacar
pessoas. O debate é de ideias e não de pessoas. Como vou lá xingar
todo mundo e depois, por exemplo pedir a convocação dos excedentes
do CFS? Ou que um colega que está a 500k de casa seja transferido
para perto de sua família?
Como
um dia eu esculacho todo mundo e no dia seguinte eu quero sentar na
mesa e negociar benefícios para minha classe? Na política falamos
que “quebramos as pontes, mas deixamos uma pinguela”.
Nossa
classe já sofreu muito. Lembro de relatos de colegas que entraram na
polícia antes de mim, que recebiam um salário miserável, fazendo
fila fardado na porta da AFAS para receber uma cesta básica.
Trocando sua Ordem de pagamento no supermercado epa. Graças a Deus
hoje não passamos mais isso. Nos organizamos e criamos entidades
fortes, representação parlamentar forte.
Entidades
tem discordâncias e disputas entre si, parlamentares tem
discordância e disputas. Mas quando o que está em jogo é o
interesse da classe, todos tem que recolher as armas e se unir para
conseguir o que a classe precisa.
Toda
sexta feira um grupo de militares e agentes se reúne na minha casa
para uma noite de orações. A ênfase de nossas orações é pedir a
Deus que nos ajude a ser pessoas melhores. A errar menos, a respeitar
mais e ser um abençoador de nossa família.
Não
ataco, não faço filminho apócrifo, não xingo as pessoas, não uso
de subterfúgios demoníacos para denegrir ninguém. Pra que? Cada
colega tem suas escolhas pessoais, e merecem ser respeitados.
Estou
vivendo o melhor momento de minha vida. Deus vem a cada dia
restaurando totalmente minha saúde. Minha família tem sido meu
porto seguro. O Gugu é um show. Nossa vida ministerial foi
restaurada. O que mais posso querer?
Portanto
não vou entrar em briguinhas, muito menos em baixarias. Meu papel é
conciliar conflitos. Resolver problemas. Hoje mesmo recebi um apelo
dos colegas bombeiros aflitos com a mudança das escalas, perdendo
uma conquista histórica. Fui lá sem brigar, sem xingar, sem agredir
e resolvi.
Representar
é lutar, falar forte, brigar, mas é conciliar interesses.
A
tempestade vai passar e o que ficará?
Deus
abençoe a todos.
Julio,
Fernanda, Bruno e Gugu.
“Porque
a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira
boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau
tesouro tira coisas más. Mas
eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão
de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás
justificado, e por tuas palavras prestarás
conta”.
(Mateus
12:34-37)
2 comentários:
Palavras vão ao vento, porém atitudes jamais são esquecidas! Não devemos ser sangue sugas do trabalho alheio, devemos construir nosso próprio caminho!
caro dep julio,este governo esta acompanhando o governo federal,ai pode ser fria ne..
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