Caminhoneiro, vítima do sequestro, foi mantido por cerca de uma hora e meia em uma casa que servia como cativeiro até ser resgatado pela Polícia Civil.
A Polícia Civil recuperou um caminhão carregado com tecido que foi roubado na manhã desta sexta-feira (12), na BR-040, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Além de recuperar a carga avaliada em R$ 18 mil, os policiais também resgataram o motorista do caminhão, que havia sido sequestrado pela quadrilha.
Em ação investigativa os policiais seguiram o caminhão suspeito até um galpão na Via Expressa, no bairro Bernardo Monteiro, em Contagem, onde encontraram a carga de tecidos roubada e pelo menos outras três cargas roubadas nos últimos dias composta por produtos de limpeza e alimentos. Na ação, foram presos três homens, sendo que um deles dirigia o veículo no momento da abordagem.
Um dos criminosos foi reconhecido pela vítima como seu primo no Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) na tarde desta sexta. A relação entre o planejamento do crime e esse parentesco será investigado.
O motorista do caminhão, vítima do sequestro, foi mantido por cerca de uma hora e meia em uma casa que servia como cativeiro até ser resgatado pela Polícia Civil, sem ferimentos. No local, foram presos mais dois suspeitos. Um deles é apontado como o receptador da carga que deveria ser revendida no interior do estado e, de acordo com Ramon Sandoli, delegado da Polícia Civil, esse foi um diferencial dessa ação “prendemos também o receptador que é o motivador desse tipo de crime”, ressaltou.
Em continuidade às investigações, foi preso, no final da tarde, mais um suspeito, em uma mata próxima ao galpão. Um sétimo suspeito ainda continua a ser procurado. Na ação foram apreendidos dois carros, uma motocicleta, uma arma de fogo calibre 38 e um bloqueador de sinais de rastreador de caminhões. Nas ações de busca foram utilizadas as equipes por terra, um helicóptero da Polícia Civil e de policiais militares com cachorros, o que foi caracterizado pelo delegado Ramon Sandoli como um “trabalho de inteligência”.
FONTE: O TEMPO
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