25 de abril de 2017

POLÍCIA APREENDE 70 BATERIAS DE ALIMENTAÇÃO DE TORRES DE CELULAR

Divulgação / Polícia Civil Criminosos usam o equipamento para "bombar" som de competição por ser mais potente e com maior duração; também existe interesse da indústria de fundição de metais, que vende o chumbo in natura

A operação "Sem Sinal" da Polícia Civil, que foi desencadeada na última quarta-feira (19) apreendeu 70 baterias estacionárias - exclusivas para a alimentação de torres de antenas de celular-, avaliadas em R$ 70 mil. A grande apreensão é resultado do trabalho do cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais da capital e da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). 

As investigações tiveram início no dia 16 de novembro do ano passado, quando a Polícia Civil prendeu em flagrante dois suspeitos de furtar baterias de uma antena de telefonia. "Na ocasião, a dupla transportavam o material do roubo para o primeiro receptador que planejava fazer a distribuição para lojas de comercialização de bateria que revenderia os objetos para o varejo”, explica o delegado Daniel Araújo.

A partir disso, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o caso. Depois de mais de cinco meses de investigação, os estabelecimentos nos bairros da região Noroeste de Belo Horizonte e em cidades da Grande BH foram identificados. Esses locais estariam comercializando as baterias estacionárias receptadas de furtos cometidos em Estações de Rádio Base (ERB) de telefonia.

O delegado Daniel Araújo, que coordenou as investigações, explicou o uso comercial das baterias estacionárias. “Apesar de serem muito semelhantes às baterias de carro, as estacionárias são baterias especiais e exclusivas para alimentação de torres de antenas de celular. Porém, elas despertam o interesse de pessoas que possuem equipamento de som de competição por ser mais potentes e com maior duração. Também existe o interesse da indústria de fundição de metais, que vende o chumbo in natura”, revelou o delegado.

Agora, a polícia irá trabalhar para desarticular o grupo responsável pelo esquema. “Além dessa fase que concluímos, na qual reunimos provas contra os indivíduos que receptavam essa bateria com destino para a revenda, temos também como objetivo a desarticulação do núcleo que recepta para o derretimento do equipamento”, contou.

A operação “Sem Sinal” foi realizada pela 3ª Delegacia de Polícia Civil Noroeste e contou com a participação 100 policiais civis do 1º Departamento de Polícia Civil em Belo Horizonte.

FONTE: O TEMPO
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários: