11 de junho de 2010

ATENÇÃO COMPANHEIRO DA POLÍCIA CIVIL,TAMBEM DISCORDO DE ALGUMAS COISAS DA PM, MAS RESPEITO É BOM E TODO MUNDO GOSTA.

Prezados amigos da Polícia Civil e da Polícia Militar, atualmente existe uma discussão que tem nos dividido. Concordo em parte com a visão dos sindicatos da Polícia Civil principalmente sobre a PEC 59.
Não é segredo de ninguém que eu tive em minha carreira política vários embates com alguns oficiais da PM, principalmente alguns coronéis do passado.
Mas, a forma com que vocês estão colocando a questão é desrespeitosa e nos divide na base e na cupula.
Isso é ruim, pois só vai acirrar os ânimos e essa divisão desrespeitosa só vai nos enfraquecer.
Peço aos sindicatos da Polícia Civil que lutem sempre por seus direitos, mas nos respeitem. Não deixem sequelas que não possam ser cicatrizadas.
Existem sim alguns oficiais na PM que não nos respeitam, assim como existem praças. Mas a grande maioria de oficiais e praças da PM são policiais até de baixo dágua.
Nós conseguimos muito mais conquistas quando andamos unidos do que quando nos atacamos.
Por gentileza:
MODEREM O TOM, RESPEITO É BOM E TODO MUNDO GOSTA.


Passo a postar o belissímo artigo do colega Sargento Barbosa, que como eu as vezes é bem radical, mas tem uma reflexão do tom das criticas de vocês:
"Temos e sempre teremos muito respeito pela instituição polícia civil, mesmo porque sabemos que lá como cá (polícia militar) há homens e profissionais sérios, honestos e compromissados com a causa pública da segurança, e que desenvolvem suas atividades com ética, respeito e dedicação.
Mas de forma truculenta, desrespeitosa e acintosa, os sindicatos representativos da categoria, SINDIPOL e SINDEPO, abriram uma frente perigosa de ataques aos oficiais da polícia militar, tudo por causa da proposta da carreira jurídica militar, que hoje tramita na assembléia legislativa.
Convenhamos que num estado democrático de direito, postular e lutar para conquistar direitos é um dos pressupostos para o exercício da cidadania, e o fato dos oficiais pretenderem a inserção na carreira jurídica não pode ser visto como uma afronta aos nobres delegados da polícia civil, até porque trata-se de uma proposta que ainda se submeterá ao crivo da comissões da assembléia legislativa.
As notas divulgadas pelos sindicatos da polícia civil apresentam mais um tom político circunstancial, do que propriamente a preocupação com a usurpação de suas importantes funções, mesmo porque se houver a aprovação nos quesitos constitucionalidade, juridicidade , legalidade e mérito, não haverá motivos para tanta gritaria, o que não suprime o direito dos delegados em constestá-la em sede de ação direta de inconstitucionalidade.
O embate, a pressão democrática são instrumentos legítimos para o debate na esfera política, mas nada justifica vilipendiar a honra e dignidade dos oficiais que assim como os delegados também almejam melhorar e conferir um status a altura de suas atividades na segurança pública, na verdade estamos assistindo um horrendo e deplorável espetáculo de vaidade na disputa pelo monopólio do poder de polícia judiciária.
A aparente integração entre as polícias demonstra neste episódio a fragilidade que estava oculta e silenciosa no tecido organizacional e cultural, proveniente da histórica dicotomia do modelo policial adotado no Brasil, que quase sempre vem a tona quando acirram-se os ânimos entre seus integrantes e os conflitos de competência e atribuições tornam-se mais evidentes.
Na verdade a luta dos delegados e dos oficiais, tem um pano de fundo que não foi esclarecido, mas que permeia e se atrela a formatação da carreira jurídica, que são os salários auferidos pelos detentores do status conferido a carreira, o discurso de modernização e valorização do cargo é tão somente uma cortina de fumaça para este objetivo, e neste aspecto ficaram para trás praças, agentes de polícia, escrivães e outros cargos de menor nível hierárquico nas organizações policiais.
Disputas a parte, o que não podemos concordar e admitir são as comparações entre uma e outra polícia, porque todas as duas tem suas atribuições e atividades especificas, e tanto uma quanto a outra usurpam e desempenham suas funções, o que é pratica já habitual e até aceita pela cúpula dirigente das instituições, o que nem é preciso mencionar, porque é de notório conhecimento público.
Apontar deficiências, descrever o que uma organização tem em detrimento do status jurídico de seus membros, suas pseudo benesses, pode ser um caminho aberto para comparações pouco produtivas, porque podemos enumerar um serie de direitos que são inerentes também aos policiais civis que não alcançam os militares estaduais, e nem por isso são pretextos para interferirmos na justa e merecida carreira jurídica conquistada com luta pelos delegados, que acertadamente foi aprovada pela assembléia legislativa.
Esta queda de braço que está sendo travada pelos delegados, sim porque até o momento os oficiais não se manifestaram, poderia ser resolvida de forma mais democrática e educada, partindo do princípio que o diálogo é pré-requisito para solução das controvérsias, pelo menos entre gente civilizada.
Todos somos servidores públicos, na acepção do termo, e como tais devemos nos comportar, porque de nosso trabalho depende o cidadão, que em última instância será quem vai decidir se a carreira jurídica é ou não pertinente as atividades que são empreendidas pelos oficiais, e para lembrar aos interessados, para o cidadão o que importa é saber se amanhã poderá sair de casa com segurança e contar com a proteção da polícia, porque enquanto uns se degladiam, os que saem ganhando são os infratores da lei.
E preciso aprendermos a enfrentar os problemas de ordem profissional, funcional e institucional com respeito, afinal respeito é via de mão dupla e cada um é responsável por fazer sua parte e não sair dando tiro para todo lado, principalmente se atos desta natureza são manietados com o propósito de se auto promover politicamente com vistas as eleições vindouras.

Fonte:http://segurancacidadaniaedignidade.blogspot.com

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5 comentários:

Geraldo PC disse...

Cabo Julio,sigo seu blog ha pelo menos seis meses e aprendi a respeitá-lo, por suas opiniões e ideologias, que são bastantes claras,coerentes e sensatas.u nao si ao que o Sr.refere, quando diz"respeito bom e todo mundo gosta".Digo ao Sr. que concerteza, que boa parte da PCMG, da qual eu pertenço tem muito respeito pela PMMG,mas digo a respeito da postagem do sargento que eu não lembro o nome,os oficiais da PM de todo Brasil e que faltam com respeito as PC's,ja que não tiveram a minima sensibilidade com a PEC.549 /06 em BRASILIA. A PMMG,tem otimos praças o que e a maioria,mas pouquissimos oficiais decentes a maioria sao prepotentes, despotas e arrogantes. Espero que não me levem a mal, porque muito te admiro e respeito. Salve a PMMG e PCMG.

Anônimo disse...

Cara de PAU, vai na Rádio Itatiaia, falando que há dez anos tem trabalho com drogados, etc, etc etc e por quê não usou as ambulâncias nesses programas ????

Unknown disse...

Sou praça da PMMG, e é com tristeza que tenho que concordar plenamente com o Sr Geraldo PC no que diz respeito a alguns oficiais da nossa corporação. Muitas vezes por trazer consigo o titulo "militar" alguns oficiais se consideram realmente superior a tudo e a todos, mas isso amigo Geraldo não é culpa destes militares, a nossa Academia de Policia Militar doutrina seus cadetes para que assim ajam. É uma pena mas é verdade, soberba, autoritarismo e outras formas de abuso são incutidos nestas pessoas logo em seu primeiro dia de curso de formação de oficiais!!!

Sgt Jacinto ANISTIADO disse...

Amigos (as) ANISTIADOS hoje dia 13 de Junho completa 13 anos do Movimento Reivindicatório de 1997, nessa data mais de 10 mil militares tiveram a coragem de se rebelarem contra um governo que deu aumento só para os oficiais, mas somente 186 HERÓIS pagaram caro com a exclusão.
Após 13 anos em uma outra corporação, uns se acostumaram, outros se adaptaram e alguns ainda sentem correndo na veia o tirocinio de Policia e querem ate voltar para PM (é o meu caso).
Amigos (as) ANISTIADOS, venho aqui hoje parabelizar cada um de vcs, e dizer que somos sim, ´´GUERREIROS HERÓIS de 1997``, e que não podemos deixar essa chama se apagar e continuarmos sempre juntos, mesmo que em Batalhões diferentes, na reserva, ou mesmo os que foram excluidos novamente, que Deus abençoe todos vcs com muita Paz, Saúde e Felicidade.
Um abraço apertado para todos, ASS: Jacinto.

“Não cai uma folha de uma árvore se não for da vontade de Deus”.

Anônimo disse...

Os delegados estão com medo de ter que dividir algum benefício com a PM.
Caso seja aprovada a carreira jurídica para oficiais certamente ocorrerá paridade salarial PM X PC e caso contrário existirá grande possibilidade do salário dos delegados ser muito maior.
Certamente o mesmo ocorrerá com os salários de agentes e dos praças já que atualmente não existe mais "clima" para aumentos diferenciados.
Caso a diferenciação ocorra certamente não haverá mais como conseguir uma paridade e ai adeus "integração" ou "unificação" ou qualquer outra coisa.