25 de dezembro de 2010

PMs e bombeiros cedidos à Polícia Civil ficam sem prêmio

Bônus de R$ 500 foi pago a 24 mil agentes por ação na Penha e Alemão

POR LESLIE LEITÃO
Rio - Um dia depois de saberem que serão obrigados a retornar à Polícia Militar, por determinação do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, os cerca de 60 policiais que estavam emprestados à Polícia Civil — alguns há quase 20 anos — descobriram que foram os únicos a não receber o benefício dos R$ 500 de gratificação pela operação de retomada dos territórios dos complexos do Alemão e da Penha. Ontem, o dinheiro foi depositado na conta de cerca de 24 mil agentes.
Os números não são oficiais, mas estima-se que o prêmio tenha sido pago a cerca de 15 mil PMs e 9 mil policiais civis que trabalharam, direta ou indiretamente, para reprimir a onda de ataques protagonizados pelos bandidos em todo o estado.
Assim como os PMs, bombeiros lotados na Polícia Civil, que também foram devolvidos, e agentes penitenciários que deram apoio à operação também não tiveram seus nomes incluídos para receber a gratificação.
Chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski garantiu que os nomes de todos os adidos que trabalharam na ocupação das favelas foram incluídos. “Na lista que enviamos, os adidos que trabalharam pela população também foram incluídos. Se não receberam, está errado e isso vai ser corrigido imediatamente”, afirmou o delegado.
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