Milhares de ocorrências policiais transcritas nos chamados Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) acumuladas em delegacias mineiras por falta de pessoal e de infraestrutura da Polícia Civil serão alvo de um mutirão de delegados. A situação das “milhares de ocorrência mofadas” em delegacias mineiras foi revelada com exclusividade pelo Hoje em Dia, no dia 12 de setembro.
A iniciativa do mutirão, que tentará minimizar o problema do trabalho acumulado, foi revelada na última segunda-feira (19) pelo chefe da Polícia Civil, delegado Jairo Lellis Filho, na Cidade Administrativa, quando reconheceu a existência do problema.
Levantamento da reportagem mostra que todas ocorrências já deveriam ter sido analisadas por um delegado, que decidirá pela instauração ou não de um inquérito para investigar o crime e remetê-lo à Justiça.
Sem servidores para apurar os casos, os boletins “negligenciados” mofam nas delegacias. Alguns, há mais de cinco anos.
“A partir desta terça-feira (20), vamos convocar vários delegados e realizar um mutirão para tentar resolver esse problema”, disse Lellis Filho. Uma das situações mais críticas é a da 21ª Delegacia de Polícia Distrital, no Centro de Belo Horizonte. Lá, 49 mil ocorrências estão paradas. Com a morte do delegado Robson de Souza Paes,em7de julho a 21ª DP ficou 53 dias sem titular. O cargo foi assumido recentemente pela delegada Gislaine de Oliveira Rios, que conta com um inspetor, nove agentes, três escrivães e só um atendente para registrar uma média diária de 120 ocorrências.
A sobrecarga de trabalho se repete na Seccional Leste, que responde por oito delegacias distritais e onde o número de ocorrências “esquecidas” já ultrapassa14 mil. O acúmulo de ocorrências também é comum em delegacias do interior. Como as ocorrências não foram registradas nos “Reds”, também não geram inquéritos e não aparecem nas estatísticas, o que faz os índices oficiais de violência caírem.
A iniciativa do mutirão, que tentará minimizar o problema do trabalho acumulado, foi revelada na última segunda-feira (19) pelo chefe da Polícia Civil, delegado Jairo Lellis Filho, na Cidade Administrativa, quando reconheceu a existência do problema.
Levantamento da reportagem mostra que todas ocorrências já deveriam ter sido analisadas por um delegado, que decidirá pela instauração ou não de um inquérito para investigar o crime e remetê-lo à Justiça.
Sem servidores para apurar os casos, os boletins “negligenciados” mofam nas delegacias. Alguns, há mais de cinco anos.
“A partir desta terça-feira (20), vamos convocar vários delegados e realizar um mutirão para tentar resolver esse problema”, disse Lellis Filho. Uma das situações mais críticas é a da 21ª Delegacia de Polícia Distrital, no Centro de Belo Horizonte. Lá, 49 mil ocorrências estão paradas. Com a morte do delegado Robson de Souza Paes,em7de julho a 21ª DP ficou 53 dias sem titular. O cargo foi assumido recentemente pela delegada Gislaine de Oliveira Rios, que conta com um inspetor, nove agentes, três escrivães e só um atendente para registrar uma média diária de 120 ocorrências.
A sobrecarga de trabalho se repete na Seccional Leste, que responde por oito delegacias distritais e onde o número de ocorrências “esquecidas” já ultrapassa14 mil. O acúmulo de ocorrências também é comum em delegacias do interior. Como as ocorrências não foram registradas nos “Reds”, também não geram inquéritos e não aparecem nas estatísticas, o que faz os índices oficiais de violência caírem.
Fonte.: Jornal Hoje Em Dia/ Carlos Calaes
1 comentários:
isto é piada so eu tenho umas trinas que a policia civil não investiga ,kkkk rsrsrsrrs isto é piada de português ,kkkk,rsrsrsrrs
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