O governo do Estado não descarta enviar policiais da Rota (grupo de
elite da PM paulista) para coibir a criminalidade em Ribeirão Preto (313
km de São Paulo).
A cidade registrou nesta sexta-feira (19), em um intervalo de seis horas, 12 pessoas baleadas, das quais cinco morreram.
Questionado se a onda de criminalidade na cidade justificaria a presença
da Rota --a exemplo do que ocorreu no litoral--, Ferreira Pinto afirmou
que, no momento, ela não é necessária.
"No momento não vemos necessidade, mas, se for preciso enviar [a Rota], isso será feito", afirmou.
De acordo com ele, a onda de violência na cidade é resultado de briga entre quadrilhas de tráfico de drogas.
Já Alckmin afirmou que tanto os ataques em Ribeirão como as mortes
registradas na capital são uma reação da criminalidade às ações da
Polícia Militar.
"A criminalidade não vai intimidar o Estado. A polícia tem ordem de ir
para as ruas e prender os criminosos", disse o governador.
Ferreira Pinto afirmou ainda que, quando a polícia combate o tráfico, o
prejuízo sofrido pela criminalidade faz com que os grupos disputem entre
si os espaços na cidade.
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