O comandante da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, diz que a proposta do governo deixará as ações da polícia vulneráveis. Para ele, a medida poderá também manchar a reputação dos policiais.
O que o senhor acha do fim dos autos de resistência nos registros policiais?
Alfredo Castro - Acho que criará uma vulnerabilidade nas ações da polícia. [Hoje,] se houver excessos, o auto é transformado em crime de homicídio. Ele não é arquivado automaticamente, passa pelo Ministério Público, que dá parecer positivo ou negativo. Tirar essa figura e tachar toda ação com resistência por parte do marginal como homicídio vai manchar [a reputação do policial] e até premeditar [a atuação dele] como sendo errada.
Por quê?
A gente tem que ter um mecanismo de defesa das ações da Polícia Militar quando houver resistência. Se registrarmos como homicídio, posteriormente, numa solicitação de uma ficha criminal de um policial, vai aparecer que ele foi autor de um assassinato.
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO
1 comentários:
Aqui em Minas nunca teve esse "auto de Resistência"... Nossas Ocorrências sempre codificam o PM como autor de Homicídio e não de resistência seguida de morte. Lastimável confundir o estrito cumprimento do dever legal ou a legítima defesa do policial como crime de homicídio!!!
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