21 de novembro de 2014

ATÉ QUANDO TEREMOS NA PM COMANDANTES AUTORITÁRIOS, HIPÓCRITAS E ARBITRÁRIOS?


Me assusta termos até hoje comandantes que parecem viver em outro mundo. Em Juiz de fora, no 27o BPM o SubCmt da unidade deu ordem para vários militares se apresentarem amanha na P2 da unidade com seus veículos particulares para serem apreendidos por atraso no pagamento do IPVA.

Não obstante o Estado de Minas e a própria PMMG serem péssimos pagadores são bons cobradores. Não pagam a PP, nao pagam diárias, não pagam ajudas de custo entre outras coisas que o ESTADO/PMMG são péssimos em suas obrigações como credores. O pior disso tudo é que aqueles que vão fiscalizar dentro do quartel o fazem arbitrariamente porque o CTB não se aplica a via privada, logo, o militar pode ter seu veículo apreendido na rua mas não pode ter seu veículo apreendido dentro do quartel. Isso se chama abuso de autoridade.

Ademais todos esses "fiscalizadores" usam viaturas do Estado para se locomoverem  ilegalmente de casa/almoço/casa/trabalho sem ter esse direito enquanto o cidadão espera horas a fio por uma viatura para uma ocorrência. Fazer apreensões na rua é dever dos órgãos fiscalizadores, dentro do quartel em via privada é ilegal.

Nesta mesma unidade tem uma viatura exclusiva para uma autoridade que ninguém pode rodar nela com insulfilme e rodas de alumínio, ainda que falte viaturas no turno.E o pior da hipocrisia é que a PMMG tão rigorosa fechou os olhos para um Coronel RPM que não pagava IPVA de seu carro desde 2012 e ainda estava com a carteira vencida. Será que é a volta da hipocrisia reinante na PMMG?

RESPOSTA AO COMANDO DO 27 BPM

Hoje recebi várias ligações de militares desta unidade afirmando fatos bem diferentes daquilo que o Comandante do Batalhão afirma em sua nota.

Inicialmente é importante frisar que militares foram determinados a comparecer sim, na P2 da unidade amanha as 14 hs para serem ouvidos e ainda apresentarem os documentos dos veículos, sob pena de serem apreendidos.

Dentro de algumas unidades não existe esta falácia de comandantes "sensibilizando" seus subordinados. Sabemos que a caneta é que faz muito bem este papel.

Quanto ao fato de ser filho de um Sargento em nada muda a falta de confiança dos militares que acionaram nosso gabinete. Afinal, se houvesse confiança, seria muito mais facil adentrar ao gabinete do comando local do que acionar um parlamentar em Belo Horizonte.

Reitero aos companheiros que o papel dos representantes de classe é de lutar contra as arbitrariedades que esperávamos não acontecer em Juiz de Fora, e que estamos prontos para o embate com este comandante na luta em prol dos direitos dos militares da Zona da Mata.

E por fim nosso agradecimento ao Comandante Regional CEL PM Jose Geraldo de Lima que mesmo estando em Belo Horizonte ao ser informado tomou providências.

Deputado Estadual Cabo Julio
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

5 comentários:

Anônimo disse...

infelizmente esta e uma realidade que vivemos no dia a dia, a arbitrariedade e absurda! vivo uma situacao nos dias atuais que alem de arbitraria e absurda, tambem e desumana. sou pai de tres filhos e fui demitido em fevereiro deste ano. a corporacao me acusa de decoro da classe, porem,nao mostra em hipotese alguma qual teria sido tal decoro. o fato que me envolvi nao teve nenhuma repercussao na cidade onde trabalhava. nao existe nenhuma condenacao criminal contra minha pessoa e o comando me acusa de ter presenciado e oferecido bebida alcoolica a menores, sem contudo provar tal fato, a justica comum nao me condenou a nada, fui demitido administrativamente, simplismente pq o comando achou que deveria. na verdade desconfio o pq da demissao, apesar de cedmu e cpad terem opinado pela nao demissao, a situacao se reverteu na regiao e o comando geral decretou, digo que desconfio pq tenho ou ele tem, uma inimizade com um capitao que era chefe da p1 do meu batalhao, pq uma mulher falou para ele que eu era melhor de cama que ele, quando ele foi pedir para comer de novo, dai minha cabeca ja saiu pedida da minha unidade. pessoas que me conhecem podem dizer que tipo de militar que era, fui demitido no A mais 50. Imploro que alguem que esteja lendo este comentario possa me ajudar. meus telefones sao (32) 99417547- 98166857-84349412. existe um processo na justica militar, mais sinceramente, que coronel vai contra a decisao de um outro, esses caras sao tudo amigos de buteco e das mesmas turmas. infelismente de acordo com a emenda 45 este tipo de processo corre na justica militar, onde na verdade nao temos chanche alguma, os coroneis rasgam o codigo de defesa civil e fazem o que querem. meu nome e julio cesar pereira da costa, ex-militar da policia militar de minas gerais, uma gloriosa corporacao que e manchada por alguns hipocritas, meu numero e 140801-2 e to aqui dando a cara pra bater e espero que alguem olhe por mim. um abraco a todos.

Anônimo disse...

af

Anônimo disse...

É por isso que a maioria dos Militares, querem a DESMILITARIZAÇÃO, por causa desse CORONÉIS, tomara que este PROJETO vá em FRENTE. Quanto á VEÍCULOS IRREGULARES NO PÁTIO DOS QUARTEIS, só podem serem APREENDIDOS se estiver em CIRCULAÇÃO, ESTACIONADO NÃO.

Anônimo disse...

Enquanto os oficiais ficam dando medalhinhas para adoçar autoridades, tentando agrada-los, nada muda na PMMG dos Oficiais, Na 4ª RPM parece que querem voltar a idade da pedra, esses comandantes daqui que nada temem , depois do escândalo do caça níquel que so praças foram excluídos se acham Deuses, isso é o minimo que acontece aqui, quando pegam um pobre coitado pra cristo vão comunicando até excluir o individuo ou deixa-lo no conceito C pronto pra rua, Corvardia esse deveria ser o nome desses Oficiais da 4ª RPM.

Anônimo disse...

Acho isso até ´é uma arbitrariedade, más que tem muitos militares que acham quer por ser policiais não tem deveres a cumprir, isto, tem.........cansei de trabalhar com um policial que o mesmo estava com a documentação do seu veiculo atrasado a pelo menos 5 cinco anos e adorava apreender veículos de civis pelo mesmo motivo. Muita das vezes perguntava a ele o que sentia, e este só sorria dizendo a lei não se aplicava a ele.